AS RISADAS E TROPEÇOS

Tropeços e Risadas: O Guia Definitivo para Sobreviver aos Erros

Autor: Igidio Garra

Prólogo

Bem-vindo ao clube dos que tentam, tropeçam e, mesmo assim, saem rindo. Este livro não é um manual para alcançar a perfeição, longe disso. É mais como um diário de alguém que já derramou café na camisa branca antes de uma reunião importante, confundiu o nome do chefe numa apresentação e, sim, já tentou abrir a porta do carro alheio achando que era o seu. Spoiler: esse alguém sou eu.

Escrevi este livro porque acredito que rir de si mesmo é a melhor forma de sobreviver aos dias em que tudo dá errado. Aqui, você vai encontrar histórias de desastres cotidianos – meus e, quem sabe, alguns que vão parecer suspeitamente familiares. Não prometo soluções infalíveis, mas garanto que, ao final, você vai olhar para aquele momento em que mandou um meme no grupo errado do WhatsApp e pensar: "Tá, isso foi meio engraçado".

Então, pegue um café (cuidado pra não derramar), relaxe e venha comigo nessa jornada de celebrar os erros. Porque, no fim das contas, a vida é curta demais pra se levar tão a sério.

Prefácio

Quando criança, eu achava que adultos tinham tudo sob controle. Eles sabiam exatamente o que dizer, como consertar qualquer problema e, principalmente, nunca cometiam erros. Então, cresci. E, bem, digamos que a realidade me deu um belo de um tapa na cara, daqueles que vêm com uma trilha sonora de comédia pastelão.

Este livro nasceu de uma constatação: a vida é uma sequência gloriosa de tropeços, e a única forma de passar por ela sem enlouquecer é aprendendo a rir de si mesmo. Não me entenda mal, não estou dizendo que devemos ignorar os problemas ou fingir que está tudo bem quando o mundo parece desabar. Mas, às vezes, entre um e-mail enviado para a pessoa errada e uma tentativa frustrada de parecer descolado numa festa, o melhor remédio é uma boa gargalhada.

As histórias que tu vais encontrar aqui são um convite para abraçar tuas próprias falhas. São relatos de momentos em que ==s meus e, quem sabe, de alguns leitores que se reconhecerão nas páginas. Não esperes conselhos profundos ou fórmulas mágicas para uma vida perfeita. O que ofereço é algo mais simples: a certeza de que todos nós derramamos o leite, pisamos na poça, esquecemos o nome de alguém importante e, ainda assim, sobrevivemos para contar (e rir) da história.

Espero que, ao virar estas páginas, tu encontres um espaço para te perdoar pelos deslizes e celebrar as pequenas vitórias, como chegar ao fim do dia com um sorriso, mesmo que seja por lembrar daquela vez em que tentaste dançar numa pista cheia e acabaste virando meme da família. Porque, no fim, o que nos mantém de pé não é evitar os tropeços, mas saber levantar com uma risada.

Então, prepara-te. Vamos juntos nessa aventura de rir, refletir e, principalmente, sobreviver aos erros. Afinal, se a vida é um palco, que pelo menos saiamos aplaudindo nossas próprias trapalhadas.

Capítulo 1: O Começo dos Tropeços

Se tu já te perguntaste como alguém se torna especialista em fazer tudo errado, deixa-me te apresentar minha infância. Não havia capa de super-herói nem trilha sonora épica. Em vez disso, tinha um menino desajeitado, uma família que parecia saída de uma sitcom dos anos 80 e uma coleção de desastres que, olhando agora, foram o treino perfeito para rir de mim mesmo.

Nasci numa casa onde o caos era o chefe da família. Meu pai, o eterno otimista, acreditava que qualquer problema se resolvia com uma piada ruim e um café forte. Minha mãe, por outro lado, era a rainha da organização, mas com um talento especial para perder as chaves do carro nos momentos mais inconvenientes. Entre eles, meus dois irmãos mais velhos, que tratavam a vida como uma competição para ver quem fazia mais bagunça, e eu, o caçula, que parecia destinado a ser o alvo de todas as brincadeiras.

Aos cinco anos, já dava sinais de que minha vida seria uma comédia de erros. Certa vez, na festa de aniversário da minha prima, decidi que seria uma ideia brilhante subir na mesa do bolo para fazer um discurso. Não sei o que pretendia dizer, mas o resultado foi um mergulho de cara no chantilly e uma plateia de tias horrorizadas. Minha mãe tentou limpar meu rosto enquanto murmurava algo sobre eu ser muito criativo. Meu pai, rindo até lacrimejar, disse que eu tinha futuro no circo. Foi minha primeira lição: às vezes, cair de cara no bolo rende uma história melhor do que ficar quieto.

A escola também não ajudou a melhorar minha reputação. No primário, me convidaram para ser o narrador da peça de Natal. Fiquei tão nervoso que, em vez de dizer A estrela brilha no céu, soltei A estrela brilha no seu. A risada da plateia ainda ecoa nos meus pesadelos, mas o aplauso que veio depois me fez pensar que, talvez, errar não fosse tão ruim assim. Afinal, nós todos já tivemos aqueles momentos em que a língua trai e o rosto queima, não é?

Minha família, apesar de tudo, era meu porto seguro. Quando eu chegava em casa com mais uma nota vermelha ou uma história de ter derrubado a bandeja inteira na cantina, ninguém me julgava. Meus irmãos contavam suas próprias façanhas desastrosas, como a vez que o mais velho tentou consertar a bicicleta e acabou sem uma roda. Minha mãe trazia um prato de biscoitos, e meu pai contava, pela milésima vez, como quase incendiou a cozinha tentando fazer panquecas. Naquela mesa, aprendemos que rir dos nossos tropeços era o que nos mantinha juntos.

Hoje, olhando para trás, percebo que minha infância foi uma espécie de academia do erro. Cada tombo, cada frase dita na hora errada, cada plano mirabolante que terminava em caos me ensinou que a vida não vem com manual de instruções. E, se tu estás lendo isso, aposto que também tens tuas próprias histórias de infância que te fazem rir e estremecer ao mesmo tempo. Nós não somos perfeitos, e isso é o que torna tudo tão divertido.

Então, prepara-te, porque os tropeços só estavam começando. Se minha infância foi o aquecimento, a adolescência foi quando entrei de cabeça no campeonato mundial de desastres. Mas isso, bem, é história para o próximo capítulo.

Capítulo 2: A Adolescência, ou Como Sobrevivi ao Caos 

Se a infância foi minha academia do erro, a adolescência foi o campeonato mundial de trapalhadas. Quando tu pensas que já dominaste a arte de tropeçar, a puberdade chega como um treinador cruel, jogando espinhas, vozes vacilantes e uma necessidade desesperada de parecer cool no meio do caminho. Eu não era exceção. Na verdade, eu era o mascote não oficial do time dos desajeitados.

Aos treze anos, minha família ainda era o pano de fundo perfeito para minhas façanhas. Meu pai continuava contando piadas que só ele achava engraçadas, minha mãe seguia perdendo as chaves do carro, e meus irmãos agora competiam para ver quem conseguia envergonhar mais o caçula, ou seja, eu. Mas o mundo lá fora? Esse era um território novo, cheio de colegas de escola que pareciam saber exatamente como agir e meninas que, de repente, faziam meu estômago dar cambalhotas sem motivo aparente.

Minha primeira grande aventura adolescente foi tentar impressionar a Mariana, a garota mais popular da oitava série. Ela tinha um sorriso que fazia o recreio parecer um filme de Hollywood, e eu, com minha franja mal cortada e óculos que escorregavam pelo nariz, decidi que era minha chance de brilhar. O plano era simples: na festa da escola, eu ia convidá-la para dançar. Parece fácil, não é? Pois é, mas ninguém avisou meu cérebro que coordenar pernas, braços e palavras ao mesmo tempo era uma missão impossível.

Na noite da festa, passei meia hora ensaiando no espelho frases que soavam como falas de novela. Cheguei ao ginásio da escola com a confiança de um galã, mas, no momento em que vi Mariana dançando com as amigas, minha coragem evaporou. Depois de circular o salão umas dez vezes, finalmente tomei fôlego e me aproximei. Disse algo como Ei, quer dançar comigo, mas minha voz saiu tão aguda que parecia um apito. 

Ela sorriu, talvez por pena, e disse Claro. Foi quando o DJ, num timing cruel, trocou a música animada por uma balada lenta. Eu não sabia onde colocar as mãos, então as deixei balançando como se fossem varinhas de maestro. No meio da dança, pisei no pé dela. Não uma, mas duas vezes. Mariana riu, disse que tudo bem, mas nunca mais me olhou nos olhos depois daquele dia. Lição aprendida: às vezes, tentar ser o herói só te transforma no alívio cômico.

A escola era um campo minado de oportunidades para errar. Teve a vez que me inscrevi para o torneio de futebol, mesmo sabendo que meu talento com a bola era equivalente ao de um pinguim no deserto. Na primeira partida, chutei a bola com tanta força que ela voou direto para a arquibancada, acertando a mochila do diretor. 

O silêncio que se seguiu foi quebrado apenas pela risada dos meus amigos, e eu, vermelho como um tomate, fiz uma reverência exagerada para disfarçar. Nós todos já tivemos esses momentos em que o universo parece gritar Tu não devias estar aqui, mas, de algum jeito, a vergonha vira uma medalha de honra.

Minha família, como sempre, era o lugar onde eu recarregava as energias. Depois de cada desastre, voltava para casa e contava a história na janta. Meus irmãos gargalhavam, minha mãe tentava me consolar com um bolo de chocolate, e meu pai dizia que a vida é feita de tombos, mas o importante é levantar com estilo. Eles me ensinaram que rir dos meus erros não era só uma defesa, era uma forma de transformar o caos em algo que valia a pena lembrar.

Se tu já passaste pela adolescência, sabes que é uma fase onde cada erro parece o fim do mundo. Mas, olhando agora, percebo que foram exatamente esses tropeços que me prepararam para o que viria depois. Porque, se eu sobrevivi à dança desastrosa com Mariana e ao chute que quase demitiu o diretor, eu podia enfrentar qualquer coisa. Ou quase. No próximo capítulo, te conto como a vida adulta trouxe novos desafios, novos tombos e, claro, novas risadas.

Capítulo 3: Adulto, Mas Nem Tanto

Se tu pensaste que a adolescência era o auge dos meus tropeços, deixa-me te apresentar minha entrada na vida adulta. Aos vinte e poucos anos, eu imaginava que finalmente dominaria a arte de parecer um cara funcional. Spoiler: eu estava errado. A vida adulta é como um videogame onde tu começas no nível mais difícil, sem tutorial e com controles quebrados. Eu, como o anti-herói oficial desta história, entrei de cabeça nesse caos com meu talento especial para transformar o simples em complicado.

Meu primeiro emprego foi numa pequena agência de publicidade, onde eu era o estagiário que sonhava em criar campanhas geniais, mas passava mais tempo brigando com a impressora. No meu primeiro dia, decidi impressionar o chefe trazendo café para a equipe. Parece uma tarefa fácil, certo? Errado. Carregando uma bandeja com dez copos, tropecei no cabo de um carregador e derramei café em cima do teclado da minha colega, a única pessoa que parecia gostar de mim. 

O barulho do teclado gorgolejando ainda me assombra. Ela riu, disse que era só um acidente, mas passei o resto da semana me desculpando com biscoitos roubados da copa. Primeira lição da vida adulta: nunca subestime o poder destrutivo de um cabo no chão. Fora do trabalho, tentar manter amizades era outro campo minado. Meus amigos da faculdade e eu decidimos fazer um churrasco para celebrar minha mudança para um apartamento minúsculo, que eu chamava orgulhosamente de meu canto

Como o anfitrião, achei que seria uma boa ideia assumir a churrasqueira. Nunca tinha acendido uma na vida, mas como poderia ser difícil? Após meia hora, uma nuvem de fumaça preta invadiu o quintal, e o único som era o alarme de incêndio do prédio. Meus amigos, tossindo e rindo, me apelidaram de Mestre da Fumaça. O churrasco acabou sendo substituído por pizza delivery, e eu aprendi que, às vezes, admitir derrota cedo é a melhor estratégia. Nós todos já tivemos esses momentos em que tentamos ser o herói da festa e acabamos como a piada principal, não é?

A busca por independência também trouxe suas pérolas. Quando me mudei, minha mãe me deu uma lista de tarefas domésticas que parecia escrita em outro idioma. Fazer compras, lavar roupa, cozinhar. Eu, confiante, achei que podia lidar com isso. Na minha primeira tentativa de fazer um jantar decente, resolvi cozinhar macarrão com molho. Simples, né? Só que esqueci a panela no fogo enquanto respondia uma mensagem, e o cheiro de queimado atraiu minha vizinha, que bateu na porta achando que o prédio estava em chamas. 

O molho virou uma pasta preta, e o macarrão, uma obra de arte contemporânea. Comi pão com manteiga aquela noite, mas ri tanto imaginando o que meu pai diria que quase engasguei. Ele provavelmente me lembraria que a vida é feita de pratos queimados, mas o importante é ter pão na despensa. Minha família, mesmo estando mais distante, continuava sendo meu porto seguro. Em ligações de fim de semana, contava essas histórias, e meus irmãos competiam para me superar com seus próprios desastres adultos, como a vez que o mais velho tentou consertar o encanamento e inundou a casa. 

Minha mãe mandava receitas que eu nunca seguia, e meu pai insistia que todo homem precisa de um apagador de incêndios, literal e metafórico. Eles me lembravam que ser adulto não significa acertar sempre, mas encontrar graça nos erros e seguir em frente. Se tu estás navegando pela vida adulta, sabes que ela é cheia de momentos em que te sentes um impostor tentando passar por responsável. 

Mas, olhando para trás, vejo que foram esses tropeços, do café derramado ao churrasco enfumaçado, que me ensinaram a rir do caos. Porque, no fim, ser adulto é menos sobre ter tudo sob controle e mais sobre saber que, mesmo quando tudo dá errado, uma boa história e uma risada podem salvar o dia. No próximo capítulo, te conto como o amor, ou algo parecido, entrou em cena e trouxe novos níveis de trapalhadas.

Capítulo 4: O Amor, ou Como Tropecei no Coração

Se a vida adulta já era um campo de batalha cheio de armadilhas, o amor era como entrar nesse campo vendado, com sapatos desamarrados e uma trilha sonora de risadas ao fundo. Aos vinte e poucos anos, eu achava que já tinha dominado o básico da vida: pagar contas (quase) em dia, não incendiar a cozinha (na maioria das vezes) e sobreviver ao trabalho sem derrubar café nos colegas. Mas o amor? Isso era um território novo, e eu, o anti-herói mais desajeitado do pedaço, estava prestes a descobrir que meu talento para tropeços brilhava ainda mais quando o coração estava envolvido.

Minha primeira tentativa séria de romance veio quando conheci a Ayanna, uma colega da agência de publicidade que tinha um jeito de rir que fazia o mundo parecer menos caótico. Depois de semanas ensaiando mentalmente, criei coragem para convidá-la para um café. O plano era simples: ser charmoso, fazer perguntas inteligentes e, quem sabe, arrancar um segundo encontro. O que aconteceu, porém, foi digno de um filme de comédia ruim. Cheguei ao café com dez minutos de atraso porque confundi a rua, e, na pressa, derrubei a cadeira ao sentar. 

Ayanna riu, disse que tudo bem, mas o golpe final veio quando tentei contar uma história engraçada sobre meu churrasco desastroso. No meio da fala, gesticulei demais e derrubei meu copo de suco na mesa. O suco escorreu, molhou minha calça, e passei o resto do encontro tentando disfarçar a mancha enquanto Ayanna segurava o riso. Ela foi gentil, mas o segundo encontro nunca aconteceu. Lição número um: no amor, às vezes, tu és teu próprio pior inimigo.

Não desisti, porque, como todo anti-herói, eu tinha uma mistura de teimosia e esperança. Meu próximo grande momento foi com a Ana, uma amiga de um amigo que conheci numa festa. Ela era fã de cinema, então achei que levá-la para ver um filme seria uma ideia genial. Escolhi uma comédia romântica, pensando que seria leve e seguro. O problema? Eu não contava com minha habilidade de escolher o assento errado. 

Quando as luzes apagaram, percebi que estávamos na fileira da frente, com o pescoço torto para enxergar a tela. Pior: na tentativa de parecer descontraído, comi pipoca rápido demais e engasguei no meio de uma cena silenciosa. Meu acesso de tosse ecoou pelo cinema, e Ana, entre risos e tapinhas nas minhas costas, disse que eu era inesquecível. Não sei se era um elogio, mas o convite para um segundo filme nunca veio. Nós todos já tivemos esses momentos em que o universo parece decidido a te transformar na piada, não é?

Entre um desastre e outro, minha família continuava sendo meu refúgio. Quando contei sobre o encontro com Ayanna, meu pai disse que o amor é como cozinhar: tu queimas alguns pratos antes de acertar a receita. Meus irmãos, claro, não perderam a chance de zoar, reencenando minha cena do suco com direito a efeitos sonoros. Minha mãe, sempre a voz da razão, me lembrou que a pessoa certa vai rir dos teus tropeços junto contigo. Essas conversas, regadas a café e bolo caseiro, me faziam perceber que, mesmo quando o amor parecia um jogo que eu não sabia jogar, rir dos meus erros era o que me mantinha no tabuleiro.

O grande aprendizado veio num encontro inesperado com a Júlia, uma barista que trabalhava no café perto do meu apartamento. Depois de meses trocando olhares enquanto pedia meu café, finalmente a convidei para sair. Dessa vez, decidi ser honesto: avisei que provavelmente faria algo constrangedor, porque era meio que minha marca registrada. Ela riu e disse que gostava de pessoas autênticas. No encontro, claro, derrubei o guardanapo, confundi o nome do restaurante e quase pedi um prato que não existia no cardápio. 

Porém, pela primeira vez, não me senti um fracasso. Júlia riu comigo, contou suas próprias histórias de tropeços, e, no fim da noite, disse que queria me ver de novo. Foi quando entendi: o amor não é sobre ser perfeito, mas sobre encontrar alguém que ache graça nas tuas imperfeições. Se tu já te aventuraste no amor, sabes que é uma dança cheia de pisadas no pé. 

Meus tropeços românticos me ensinaram que o coração pode ser um terreno escorregadio, mas rir dos tombos é o que te ajuda a levantar. No próximo capítulo, te conto como levei meu talento para desastres a novos patamares, enfrentando o mundo das viagens e as confusões que só um anti-herói como eu poderia criar.

Capítulo 5: Viajando no Caos

Se o amor já me provou que eu era um mestre em tropeços, as viagens foram como uma turnê mundial para exibir meu talento. Aos vinte e tantos anos, achei que explorar o mundo seria a chance de me reinventar, deixar o anti-herói desajeitado para trás e voltar como um cara cheio de histórias épicas. O que descobri, porém, foi que meu dom para transformar planos em desastres não respeitava fusos horários. Se tu já viajaste, sabes que o mundo tem um jeito especial de testar tua paciência, e eu, claro, falhei espetacularmente em cada prova.

Minha primeira grande aventura foi uma viagem solo para uma cidade litorânea, planejada como uma escapada para encontrar a mim mesmo. O primeiro erro veio antes mesmo de sair de casa. Passei semanas pesquisando passagens, hotéis e roteiros, me sentindo um verdadeiro mochileiro. Na noite anterior ao voo, revisei minha mala e percebi que tinha esquecido o passaporte. 

Corri até a gaveta, encontrei o documento, mas, na pressa, deixei meu carregador de celular para trás. Cheguei ao aeroporto com a bateria do telefone em 5%, rezando para que durasse até o embarque. Spoiler: não durou. No portão, precisei pedir a um estranho para usar seu celular e confirmar minha reserva. Ele foi gentil, mas o olhar de esse cara está perdido ficou gravado na minha memória.

A chegada ao destino não foi menos caótica. Aluguei um quarto num hostel para economizar, imaginando um ambiente descolado cheio de viajantes amigáveis. Em vez disso, cheguei a um dormitório com seis beliches, um ventilador barulhento e um cara roncando como se estivesse competindo nas Olimpíadas do ronco. Minha primeira missão foi tomar um banho, mas, na minha genialidade, confundi o banheiro masculino com o feminino. 

Entrei, vi uma moça escovando os dentes e saí correndo antes que ela pudesse gritar. Passei o resto da noite me escondendo no meu beliche, convencido de que seria expulso do hostel antes mesmo de desfazer a mala. No dia seguinte, a moça do banheiro me encontrou no café da manhã, riu e disse que eu parecia mais assustado do que ela. Foi minha primeira amiga na viagem, prova de que, às vezes, um tropeço pode te levar a algo bom.

Explorar a cidade trouxe novos desafios. Decidi alugar uma bicicleta para parecer um viajante aventureiro, mas subestimei minha falta de coordenação. Na primeira descida, perdi o controle e quase colidi com um carrinho de sorvete. O sorveteiro, com um sotaque carregado, gritou algo que não entendi, mas o gesto universal de tu és um desastre era claro. Parei, ofegante, e comecei a rir tão alto que um grupo de turistas achou que eu estava tendo um colapso. Comprei um sorvete como pedido de desculpas e percebi que, pelo menos, tinha uma história para contar. 

Nós todos já tivemos esses momentos em que tentamos parecer descolados e acabamos como o destaque cômico do dia, não é? Minha família, mesmo estando a quilômetros de distância, continuava sendo minha âncora. Numa ligação para casa, contei sobre o fiasco do banheiro e a quase colisão com o sorveteiro. Meus irmãos, como sempre, transformaram minhas histórias em uma competição de quem tinha o pior desastre de viagem, com o mais velho jurando que já confundiu um aeroporto com uma rodoviária. 

Minha mãe me mandou um e-mail com dicas de segurança que eu li tarde demais, e meu pai disse que viajar é como a vida: tu planejas tudo direitinho, mas o universo sempre tem outros planos. Eles me lembraram que rir dos meus erros era a melhor maneira de aproveitar a jornada, mesmo quando ela parecia um roteiro de comédia pastelão. O momento mais memorável da viagem veio quando tentei participar de um passeio de barco para ver o pôr do sol, algo que parecia impossível de estragar. Mas eu sou eu, então, claro, deu errado. Na pressa para embarcar, escorreguei na rampa e caí na água, com mochila e tudo. 

O guia do barco me puxou de volta, e os outros turistas, entre risos, aplaudiram como se eu tivesse feito um show. Molhado, envergonhado, mas estranhamente orgulhoso, sentei no barco e assisti ao pôr do sol, rindo de mim mesmo. Foi aí que entendi: as melhores histórias não vêm dos planos perfeitos, mas dos momentos em que tu cais, levantas-te e contínuas tentando uma hora dá certo.

Se tu já te aventuraste pelo mundo, sabes que viajar é uma mistura de magia e caos. Meus tropeços me ensinaram que não preciso ser o viajante perfeito para aproveitar a estrada. Basta estar disposto a rir quando o universo decide te jogar na água. No próximo capítulo, te conto como levei meu talento para desastres de volta ao trabalho, enfrentando novos desafios e provando que, mesmo no escritório, eu continuava sendo o rei dos tropeços.

Capítulo 6: O Rei dos Tropeços no Escritório

Depois de sobreviver às aventuras de viagem, achei que estava pronto para voltar ao trabalho com um ar de maturidade. Afinal, já tinha enfrentado banheiros errados, quedas em barcos e quase colisões com carrinhos de sorvete. O que poderia dar errado numa agência de publicidade, onde meu maior desafio era evitar brigas com a impressora? A resposta, como tu podes imaginar, é tudo. Eu, o anti-herói desajeitado, descobri que o escritório era apenas mais um palco para minha turnê de tropeços, e o universo estava pronto para me aplaudir com risadas.

De volta à agência, fui promovido de estagiário a assistente júnior, o que significava mais responsabilidades e, consequentemente, mais oportunidades para errar spectacularmente. Minha primeira grande tarefa foi apresentar uma ideia de campanha para um cliente importante. Passei dias preparando slides, ensaiando falas no espelho e tentando parecer um profissional confiante. No dia da apresentação, cheguei cedo, conectei meu laptop e comecei a falar com entusiasmo. Tudo ia bem até que percebi que a tela projetava não minha campanha, mas uma pasta de memes que eu tinha aberto na noite anterior. 

Lá estava, em letras garrafais, um meme de um gato com a legenda Quando tu finges que sabe o que está fazendo. O cliente riu, meu chefe tossiu para disfarçar o constrangimento, e eu, vermelho como um semáforo, murmurei algo sobre estratégias inovadoras. Milagrosamente, o cliente achou a gafe divertida e disse que gostava de equipes autênticas. Lição aprendida: às vezes, um erro pode te salvar, mas só se tu tiveres sorte.

O dia a dia no escritório também era um campo minado. Certa vez, fui encarregado de organizar uma reunião de equipe com coffee break. Parecia simples: comprar café, pão de queijo e reservar a sala. Mas eu, com minha habilidade única, pedi o dobro de pão de queijo por engano e esqueci de confirmar a reserva da sala. Resultado? A reunião aconteceu no corredor, com todo mundo equilibrando copos de café e pães de queijo enquanto uma outra equipe nos olhava com pena. Minha colega, a mesma que sobreviveu ao incidente do café derramado anos antes, riu e disse que eu deveria escrever um livro sobre minhas trapalhadas. Mal sabia ela que eu estava, de fato, coletando material. Nós todos já tivemos esses momentos em que uma tarefa simples vira uma comédia de erros, não é?

As interações com colegas também rendiam suas pérolas. Durante um happy hour da empresa, decidi me enturmar com o novo gerente, um cara sério que parecia saído de um manual de liderança. Na tentativa de puxar conversa, comentei sobre um projeto recente, mas, num lapso, chamei ele pelo nome do chefe antigo. O silêncio que se seguiu foi tão constrangedor que até o garçom parou para olhar. Tentei consertar com uma piada, dizendo que era péssimo com nomes, mas o gerente apenas sorriu forçado e mudou de assunto. Passei o resto da noite colado no balcão, pedindo refrigerante e rindo sozinho da minha capacidade de cavar buracos sociais.

Minha família, como sempre, era o lugar onde eu transformava essas histórias em ouro cômico. Numa ligação de domingo, contei sobre o fiasco dos memes e a reunião no corredor. Meus irmãos, fiéis ao seu papel, recriaram a cena dos slides com vozes exageradas, enquanto minha mãe insistia que eu precisava ser mais organizado. Meu pai, com seu jeito de filósofo de boteco, disse que o trabalho é como uma dança: tu pisas no pé de alguém, mas o importante é continuar dançando. Essas conversas me lembravam que, mesmo quando o escritório parecia um teste de resistência, rir dos meus tropeços era o que me mantinha são.

O momento mais marcante veio quando fui escolhido para liderar um pequeno projeto pela primeira vez. Nervoso, mas determinado, passei noites revisando cada detalhe. Na entrega, tudo correu bem, até que percebi que tinha enviado o arquivo errado para impressão: em vez do material final, mandei um rascunho cheio de anotações como Isso tá horrível, arrumar depois. O cliente, para minha surpresa, achou as anotações hilárias e disse que mostravam humanidade. Não sei se era um elogio ou pena, mas o projeto foi aprovado, e eu saí da sala rindo de alívio. Foi aí que entendi: no trabalho, como na vida, os erros fazem parte do pacote, e rir deles é o que te ajuda a crescer.

Se tu já enfrentaste o caos do mundo profissional, sabes que ele é cheio de momentos em que te sentes um impostor. Meus tropeços no escritório me ensinaram que não preciso ser o funcionário perfeito para fazer a diferença. Basta estar disposto a levantar, rir e tentar de novo. No próximo capítulo, te conto como decidi dar um passo maior, enfrentando o desafio de mudar de cidade e provando que meu talento para desastres não tem limites geográficos.

Capítulo 7: Nova Cidade, Velhos Tropeços

Mudar de cidade parecia o tipo de aventura que transformaria meu currículo de anti-herói em algo mais próximo de um protagonista confiante. Aos vinte e tantos anos, com um emprego novo e a promessa de um recomeço, achei que finalmente deixaria os tropeços para trás. Spoiler: o universo tinha outros planos. Minha habilidade para criar desastres não só veio comigo na mudança, como ganhou um palco maior para brilhar. Se tu já te mudaste para um lugar novo, sabes que é como começar um jogo sem conhecer as regras, e eu, claro, comecei tropeçando no primeiro passo.

A mudança foi motivada por uma oferta de emprego numa agência maior, numa cidade que prometia oportunidades e um ritmo mais acelerado. Organizar a mudança já foi uma comédia por si só. Passei dias empacotando caixas, me sentindo um mestre da logística, até perceber que tinha embalado o controle remoto da TV junto com meus sapatos. No dia da mudança, o caminhão atrasou, e eu, tentando ser útil, carreguei uma caixa pesada demais e derrubei metade dos meus pratos na calçada. O motorista, com um suspiro de quem já viu de tudo, disse que pratos quebrados trazem sorte. Não sei se acredito, mas pelo menos ri enquanto varria os cacos.

Chegar à nova cidade foi como desembarcar num planeta estranho. Meu apartamento novo era menor do que eu imaginava, com um chuveiro que alternava entre gelo e lava sem aviso. A primeira noite foi passada montando uma cama que veio com instruções em outro idioma. Após duas horas e um parafuso perdido, dormi no colchão no chão, rindo da minha incapacidade de ser o adulto funcional que eu achava que seria. Nós todos já tivemos esses momentos em que a vida parece te desafiar com tarefas simples, não é?

No trabalho, as coisas não foram mais suaves. Minha primeira semana na nova agência foi marcada por uma tentativa desastrosa de me enturmar. Durante uma reunião, tentei fazer uma piada sobre o trânsito da cidade, mas, na pressa, misturei o nome da avenida principal com o de uma rua que, descobri depois, era famosa por ser um ponto de confusão. Meus colegas riram, mas foi aquele riso de esse cara acabou de chegar e já tá perdido. Para piorar, no intervalo, derrubei meu café tentando abrir a porta da sala de reuniões, deixando uma mancha gloriosa no carpete novo. Minha chefe, com um sorriso paciente, disse que acidentes acontecem, mas passei o dia me sentindo o rei dos desastres. 

Felizmente, um colega mais experiente me puxou para o lado e contou sua própria história de derrubar um bolo na festa de fim de ano, me lembrando que tropeços são o rito de passagem de todo novato. Fora do trabalho, me adaptar à cidade trouxe suas próprias pérolas. Num fim de semana, decidi explorar o centro e peguei o metrô pela primeira vez. Confiante, entrei no vagão errado e só percebi quando cheguei ao fim da linha, numa área industrial que parecia cenário de filme pós-apocalíptico. Sem bateria no celular (porque, claro, esqueci o carregador portátil), passei uma hora procurando um ponto de ônibus, rindo sozinho da minha habilidade de transformar um passeio em uma odisseia.

Quando finalmente cheguei em casa, exausto, anotei a história no meu caderno, sabendo que ela renderia risadas na próxima ligação com a família. Falando nisso, minha família continuava sendo meu porto seguro, mesmo estando tão longe. Numa chamada de vídeo, contei sobre os pratos quebrados e o fiasco do metrô. Meus irmãos, como sempre, transformaram minhas desventuras em um show de comédia, com o mais velho imitando minha cara de perdido no meio da zona industrial. 

Minha mãe mandou um pacote com biscoitos caseiros e um bilhete dizendo para eu tomar cuidado com os metrôs, e meu pai, com sua sabedoria de sempre, disse que uma cidade nova é como um sapato novo: machuca no começo, mas logo se ajusta. Essas conversas me faziam lembrar que, mesmo numa cidade estranha, rir dos meus erros era o que me mantinha inteiro. O momento mais memorável veio quando tentei impressionar meus novos colegas participando de um evento cultural da cidade, uma feira de rua com comida e música. 

Animado, me ofereci para ajudar a comprar ingressos online, mas, na minha genialidade, cliquei no link errado e comprei entradas para um workshop de dança folclórica em vez da feira. Chegando lá, vi um grupo de pessoas com trajes típicos, e eu, de camiseta e tênis, fui arrastado para o palco por uma instrutora entusiasmada. Dancei, ou melhor, tropecei em coreografias que não conhecia, enquanto meus colegas riam e filmavam. No fim, ganhei um aplauso e um chapéu de palha como prêmio de participação

Rindo até doer a barriga, percebi que, às vezes, os maiores erros viram as melhores memórias. Se tu já te jogaste num lugar novo, sabes que a adaptação é cheia de escorregões. Meus tropeços na nova cidade me ensinaram que não preciso ser o cara que acerta tudo para encontrar meu lugar. Basta estar disposto a rir, aprender e continuar andando, mesmo com um chapéu de palha na cabeça. No próximo capítulo, te conto como decidi enfrentar um desafio ainda maior, tentando equilibrar trabalho, amigos e um projeto pessoal que, claro, veio com sua dose de desastres.

Capítulo 8: O Projeto, os Amigos e o Caos

Depois de sobreviver à mudança para uma nova cidade, achei que estava pronto para dar um passo maior. Não bastava apenas me adaptar ao trabalho e aprender a não me perder no metrô. Eu queria deixar uma marca, criar algo meu. Então, decidi embarcar num projeto pessoal: um blog onde compartilharia histórias engraçadas sobre meus tropeços, na esperança de inspirar outros a rirem de seus erros. Parecia perfeito, mas, como todo anti-herói, eu não contava com minha habilidade de transformar boas intenções em uma comédia de desastres. Se tu já tentaste equilibrar trabalho, amigos e um sonho, sabes que é como fazer malabarismo com tochas acesas, e eu, claro, deixei tudo pegar fogo.

O projeto começou com entusiasmo. Passei noites escrevendo posts, relembrando desde o bolo de chantilly da infância até o fiasco da dança folclórica. O problema? Minha organização era tão confiável quanto minha pontualidade, ou seja, inexistente. Na primeira semana, publiquei um post sem revisá-lo, e só depois notei que tinha escrito tropeços como tropeções no título. Meus poucos leitores, incluindo alguns colegas do trabalho, mandaram mensagens brincando que o erro era muito on-brand. Em vez de me desesperar, ri e corrigi, percebendo que até os tropeços do blog já eram material para o blog.

No trabalho, as coisas estavam mais intensas. A agência me colocou numa equipe para liderar uma campanha grande, o que significava reuniões intermináveis e prazos apertados. Eu queria provar que podia dar conta, mas meu cérebro parecia decidido a sabotar tudo. Durante uma apresentação para a equipe, tentei usar um ponteiro a laser para destacar os slides, mas, na empolgação, apontei para o teto, depois para minha própria camisa, criando um show de luzes digno de uma balada. Meus colegas riram, e o chefe, com um suspiro, disse que minha energia era contagiante, mesmo que desastrada. 

Passei o resto do dia rindo da minha coreografia acidental, lembrando que, às vezes, um erro pode quebrar o gelo melhor que qualquer discurso ensaiado. Manter as amizades na nova cidade era outro desafio. Meus novos amigos, que já conheciam minha fama de mestre dos tropeços desde a feira de rua, sugeriram um jantar mensal para nos conectarmos. Animado, me ofereci para cozinhar no primeiro encontro. Escolhi um risoto, achando que seria sofisticado, mas esqueci que cozinhar para oito pessoas é bem diferente de fazer macarrão para mim mesmo. 

O arroz passou do ponto, o caldo evaporou, e o que servi foi uma massa pegajosa que apelidamos de risoto de concreto. Meus amigos, entre risadas, comeram com garra, e um deles até pediu a receita como piada. O jantar virou uma noite de histórias, com cada um compartilhando seus próprios desastres culinários, e percebi que tropeços podem unir mais que sucessos. Nós todos já tivemos esses momentos em que um plano ambicioso vira uma bagunça, mas acaba sendo inesquecível, não é?

O ápice do caos veio quando tentei promover o blog num evento local de criadores de conteúdo. Achei que seria minha chance de brilhar, então preparei um discurso curto sobre a importância de rir dos erros. No dia, subi ao palco com confiança, mas, no meio da fala, meu microfone começou a falhar, cortando palavras como se fosse um remix de DJ. Tentei improvisar, gritando para a plateia, mas tropecei no fio do microfone e quase caí. A plateia riu, não de deboche, mas com aquela empatia de quem já esteve no meu lugar. 

Terminei o discurso com um se eu sobrevivi a isso, vocês também sobrevivem aos seus tropeços, e ganhei um aplauso caloroso. Desci do palco rindo, com o coração leve, sabendo que tinha transformado um desastre em conexão. Minha família, mesmo tão longe, continuava sendo meu alicerce. Numa ligação, contei sobre o risoto de concreto e o microfone rebelde. Meus irmãos, como sempre, transformaram minhas histórias numa peça teatral improvisada, com o mais velho imitando meu tropeço no palco. 

Minha mãe, preocupada, perguntou se eu estava comendo direito, e meu pai disse que a vida é como um blog: tu escreves, erra, reescreves e, no fim, a história vale a pena. Eles me lembraram que, mesmo quando o trabalho, os amigos e o projeto pareciam demais, rir dos meus tropeços era o que me mantinha no caminho. Esse período caótico me ensinou que equilibrar sonhos e responsabilidades é como andar numa corda bamba com sapatos escorregadios.

Meus tropeços, do blog mal revisado ao risoto desastroso, mostraram que não preciso ser perfeito para seguir em frente. Basta estar disposto a rir, aprender e continuar tentando. Se tu já te jogaste num projeto com tudo, sabes que o caminho é cheio de quedas, mas são elas que tornam a jornada memorável. No próximo capítulo, te conto como uma reviravolta inesperada me fez revisitar o passado, trazendo novos tropeços e risadas que eu não podia imaginar.

Capítulo 9: De Volta ao Passado, Com Novos Tropeços

Justo quando achei que estava dominando a arte de tropeçar com graça na nova cidade, a vida jogou uma reviravolta: um convite para voltar à minha cidade natal. Minha família estava organizando uma grande reunião para celebrar o aniversário de 60 anos do meu pai, e a ideia era reunir parentes, amigos e até alguns fantasmas do passado. Pensei que seria uma chance de mostrar como eu tinha crescido, mas, como todo anti-herói, levei meu talento para desastres comigo. Se tu já revisitaste teu passado, sabes que ele tem um jeito de te lembrar quem tu eras, e eu, claro, fui recebido com uma enxurrada de risadas e novos tropeços.

A viagem de volta já começou com um clássico. Decidi pegar um ônibus noturno para economizar, mas, na minha genialidade, confundi o horário e cheguei à rodoviária com minutos de sobra. Na correria, embarquei com a mochila meio aberta, e, ao sentar, vi meu shampoo favorito rolar pelo corredor como se tivesse vida própria. Um passageiro gentil o devolveu, mas não sem um sorriso que dizia esse cara não mudou nada. Passei a viagem rindo sozinho, imaginando o que meu pai diria sobre meu dom para começar qualquer jornada com um fiasco.

Chegar à casa dos meus pais foi como entrar numa máquina do tempo. O cheiro de bolo caseiro, as piadas ruins do meu pai e as provocações dos meus irmãos me fizeram sentir como se nunca tivesse saído. A festa seria no quintal, com direito a churrasco, música e uma quantidade assustadora de tias querendo saber se eu já tinha arrumado uma namorada. Minha missão era ajudar na organização, mas, fiel à minha fama, tropecei logo de cara. Ao tentar montar a tenda para os convidados, enrosquei a lona errada e criei uma estrutura que parecia mais um iglu desmoronado. 

Meus irmãos, rindo até faltar ar, tiraram fotos enquanto eu tentava desfazer o nó, e minha mãe, com seu jeito paciente, disse que minha criatividade sempre foi única. O fiasco virou o assunto da noite, com cada parente contando sua versão exagerada da história. O reencontro com velhos amigos trouxe seus próprios desafios. Durante a festa, vi a Mariana, minha paixão da adolescência que testemunhou meu desastre na pista de dança anos atrás. Animado, decidi mostrar que agora era um cara mais confiante. Conversei com ela, tudo fluindo bem, até que, tentando pegar uma bebida, derrubei uma pilha de copos plásticos na mesa. 

O barulho fez todos olharem, e Mariana, rindo, disse que eu continuava inesquecível. Em vez de me esconder, ri junto e contei a história do meu blog, o que a fez pedir o link. Foi um lembrete de que, às vezes, os tropeços do passado podem abrir portas no presente, desde que tu não leves tudo tão a sério. O momento mais caótico veio quando me pediram para fazer um discurso em homenagem ao meu pai. Eu tinha preparado algo curto e sincero, mas, na hora, o microfone (meu velho inimigo) decidiu falhar. Tentei falar mais alto, mas minha voz saiu como um grito adolescente, e, para piorar, tropecei numa extensão de cabo ao descer do palco improvisado. 

A plateia, composta de familiares e amigos, explodiu em risadas e aplausos, com meu pai gritando que eu tinha herdado seu charme desastrado. Sentei, vermelho, mas rindo, sabendo que tinha dado ao meu pai o presente perfeito: uma história para ele contar por anos. Minha família, como sempre, transformou esses tropeços em ouro. Após a festa, sentamos à mesa com sobras de bolo, e meus irmãos recriaram meu discurso com efeitos sonoros exagerados. Minha mãe, limpando migalhas, disse que eu sempre soube fazer todo mundo rir, mesmo sem querer. 

Meu pai, com um brilho nos olhos, contou como ele próprio já caiu de uma escada na frente de um chefe, me lembrando que os tropeços são herança de família. Essas conversas me fizeram perceber que voltar ao passado não era sobre provar que eu tinha mudado, mas sobre celebrar quem eu sempre fui: um cara que erra, ri e segue em frente.  Revisitar minha cidade natal me ensinou que o passado não é uma sombra a ser superada, mas um espelho que reflete tuas melhores histórias. Meus tropeços na festa, do iglu desmoronado ao microfone traidor, mostraram que não preciso ser perfeito para me conectar com quem amo. 

Basta estar disposto a rir, abraçar o caos e continuar tropeçando com graça. Se tu já voltaste às tuas raízes, sabes que o caminho é cheio de memórias e escorregões, mas são eles que tornam a jornada tão rica. No próximo capítulo, te conto como uma oportunidade inesperada testou meu talento para desastres, trazendo novos desafios e, claro, mais risadas.

Capítulo 10: O Grande Desastre do Palco

Quando pensei que meus tropeços tinham atingido o ápice na festa do meu pai, a vida decidiu me jogar numa comédia de proporções galácticas. Recebi um e-mail da agência com uma oportunidade que parecia saída de um sonho febril: fui convidado para ser o mestre de cerimônias num evento de lançamento de uma campanha publicitária com tema espacial, cheio de clientes importantes, luzes neon e um palco que parecia um disco voador. Eu, o anti-herói que derruba copos e tropeça em cabos, no comando de um espetáculo intergaláctico? 

Era como pedir a um pato para pilotar uma nave. Mas aceitei, porque, se tu já recebeste uma chance maluca, sabes que às vezes a curiosidade vence o bom senso. Spoiler: prepare-te para rir, porque isso foi um show de trapalhadas digno de um Oscar do caos. A preparação já foi um festival de absurdos. A agência me entregou um figurino de comandante estelar, com uma capa prateada que parecia gritar olhem para mim. No ensaio, tentei praticar minhas falas, mas a capa, com vida própria, enganchou na mesa de som e derrubou um microfone, que rolou até os pés do diretor como se fosse uma bola de boliche. 

Ele riu, disse que minha energia caótica era perfeita para o evento, mas eu vi nos olhos dele um brilho de esse cara vai afundar tudo. Passei a noite memorizando o roteiro, imaginando que, se sobrevivi a um iglu desmoronado e a um banho acidental no mar, podia lidar com um palco. Doce ilusão.

O dia do evento chegou, e o local parecia uma convenção de ficção científica. Havia lasers, fumaça artificial e um telão que projetava planetas girando. Minha missão era apresentar os palestrantes, fazer piadas leves e manter o clima animado. Fácil, né? Só que eu sou eu, então o universo decidiu transformar tudo numa sitcom ao vivo. Ao subir ao palco, a capa traiçoeira prendeu no corrimão, e eu, tentando me soltar, dei um passo em falso e quase rolei escada abaixo. Segurei-me por milagre, mas meu Olá, tripulantes estelares saiu como um grito de pânico, fazendo a plateia rir antes mesmo da primeira piada. Pensei tá, vamos improvisar, mas meu cérebro escolheu o pior momento para travar.

As coisas pioraram quando chegou a hora de apresentar o CEO da empresa cliente. Eu tinha ensaiado o nome dele, Sr. Almeida, mil vezes, mas, sob os holofotes, soltei um Sr. Amendoa com tanta convicção que o silêncio da plateia foi quebrado só pelo som de alguém engasgando com um canapé. O pobre homem subiu ao palco com um sorriso forçado, e eu, vermelho como um cometa, tentei consertar com uma piada sobre nomes cósmicos, que só fez meus colegas na primeira fila cobrirem o rosto. Nós todos já tivemos esses momentos em que a boca trai o cérebro e o chão parece o melhor lugar pra se esconder, não é?

O golpe final veio na parte interativa, onde eu devia acionar um efeito de viagem espacial no telão, apertando um botão num controle remoto. Parecia simples, mas, na minha genialidade, confundi o botão com o de emergência do sistema de som. Em vez de estrelas brilhando, o salão foi invadido por uma sirene de alarme tão alta que parecia anunciar uma invasão alienígena. Convidados pularam das cadeiras, um garçom derrubou uma bandeja, e eu, no palco, fiquei girando o controle como se fosse um sabre de luz, gritando Calma, é só um efeito

O técnico de som correu para desligar tudo, e a plateia, entre susto e gargalhadas, começou a aplaudir, achando que era parte do show. Desci do palco com a capa rasgada, o ego em frangalhos, mas rindo tanto que quase chorei. Minha família, como sempre, transformou o desastre em lenda. Numa ligação pós-evento, contei a saga do Sr. Amendoa e da sirene intergaláctica. Meus irmãos, num ataque de criatividade, criaram um musical improvisado chamado A Ópera do Tropeço Estelar, com o mais velho imitando minha capa voando. 

Minha mãe, preocupada, perguntou se eu ainda tinha emprego, e meu pai, rindo até engasgar, disse que eu era o único capaz de transformar um evento chique num circo espacial. Eles me lembraram que, mesmo quando o palco desaba, rir é o que faz a história valer a pena. Esse fiasco cósmico me ensinou que as maiores oportunidades vêm com os maiores riscos de trapalhadas, mas também com as melhores risadas. Meus tropeços no palco estelar, da capa rebelde à sirene apocalíptica, mostraram que não preciso ser o mestre de cerimônias perfeito para deixar uma marca. 

Basta abraçar o caos e rir com a plateia. Se tu já te jogaste numa chance que parecia grande demais, sabes que os desastres são só o tempero de uma boa aventura. No próximo capítulo, te conto como decidi transformar esses tropeços em algo maior, enfrentando o desafio de compartilhar minha história com o mundo e, evidente, tropeçando ainda mais no caminho.

Capítulo 11: O Sonho do Livro e o Circo dos Tropeços

Depois do fiasco estelar que transformou um evento corporativo num circo intergaláctico, decidi que era hora de levar meus tropeços a um novo patamar. Meu blog de histórias desastradas estava ganhando leitores, e um colega da agência, com um brilho meio louco nos olhos, sugeriu que eu escrevesse um livro. Um livro! Eu, o anti-herói que confunde botões de emergência e derruba copos, publicando algo que não fosse um meme acidental? Parecia uma missão tão impossível quanto ensinar um peixe a andar de bicicleta, mas aceitei. Se tu já sonhaste em compartilhar tua história com o mundo, sabes que o entusiasmo te faz ignorar o fato de que tu és, evidente, um ímã para desastres. 

Prepare-te, porque isso virou um espetáculo de trapalhadas que nem o melhor roteirista de comédia poderia inventar.  O primeiro passo foi tentar organizar minhas ideias. Passei semanas escrevendo no meu apartamento, cercado de xícaras de café e papéis amassados, me sentindo um escritor torturado. Mas minha genialidade organizacional brilhou quando, numa noite, derrubei café no teclado do laptop, fazendo-o travar no meio de um capítulo. Corri para a assistência técnica, onde o técnico, segurando o riso, disse que meu teclado parecia ter nadado num latte. 

Perdi metade do rascunho, mas, rindo da minha própria burrice, comecei a anotar a história do laptop cafeinado como material para o livro. Afinal, um tropeço não é um tropeço se não virar uma anedota, certo? Com o manuscrito quase pronto, decidi testar o terreno participando de uma palestra num festival literário local, onde novos autores podiam apresentar suas ideias. A organização me deu cinco minutos para falar sobre a arte de rir dos erros. Pensei cinco minutos, sem palco, sem capa, o que pode dar errado? Evidente, eu subestimei meu superpoder. 

No dia, cheguei ao local, um auditório lotado de aspirantes a escritores e leitores curiosos, com meu discurso ensaiado. Subi ao púlpito, confiante, mas, ao abrir minha bolsa para pegar as anotações, uma cascata de objetos caiu: canetas, um sanduíche meio comido, e, inexplicavelmente, uma meia solta que eu nem sabia que estava ali. A plateia riu, e eu, improvisando, disse que aquilo era uma amostra grátis do caos que meu livro prometia. O riso virou aplauso, mas meu rosto queimava como se eu fosse um foguete na reentrada.

A palestra em si foi um número de comédia não planejado. No meio da fala, tentando gesticular como um orador experiente, derrubei o copo d'água do púlpito, que molhou meus sapatos e fez um barulho de splash que ecoou pelo microfone. Tentei brincar, dizendo que era lágrimas de emoção, mas então o projetor, que exibia uma foto minha caindo no barco da viagem, decidiu travar na imagem, ampliando minha cara de pânico para o tamanho de um outdoor. A plateia gargalhava, e eu, abraçando o desastre, contei a história do barco como se fosse o clímax do meu discurso. 

No fim, ganhei aplausos e um convite para voltar no próximo festival, prova de que, às vezes, o caos é mais cativante que a perfeição. Nós todos já tivemos esses momentos em que o universo te transforma no palhaço da própria história, não é? De volta à escrita, o processo de enviar o manuscrito para editoras foi outro circo. Na primeira tentativa, anexei o arquivo errado e mandei uma lista de compras que incluía pão, leite e parar de ser um desastre. A editora, com um senso de humor inesperado, respondeu que a lista era intrigante, mas preferia o livro. 

Corrigindo o erro, enviei o manuscrito certo, mas, numa outra editora, esqueci de preencher o formulário de contato e recebi um e-mail automático me chamando de Prezado Autor Anônimo. Rindo até doer a barriga, guardei esses e-mails como troféus da minha jornada desastrada. Minha família, como sempre, foi o palco onde meus tropeços viravam lendas. Numa chamada de vídeo, contei sobre a meia voadora e o projetor rebelde. Meus irmãos, num delírio criativo, encenaram a palestra com um deles jogando meias pela sala, enquanto o mais velho narrava com voz de locutor de circo. Minha mãe, preocupada, perguntou se eu estava dormindo o suficiente, e meu pai, com lágrimas de tanto rir, disse que meu livro já era um sucesso porque ninguém no mundo tinha histórias tão absurdas quanto as minhas. 

Eles me lembraram que, mesmo quando o sonho parece grande demais, rir dos escorregões é o que te mantém escrevendo. Essa aventura literária me ensinou que compartilhar uma história é como montar um foguete com peças quebradas: vai dar errado, vai fazer barulho, mas, se tu rires do processo, pode até decolar. Meus tropeços, do laptop afogado à meia voadora, mostraram que não preciso ser um autor impecável para fazer a diferença. 

Basta estar disposto a rir, aprender e continuar, mesmo quando teu sanduíche rouba os holofotes. Se tu já perseguiste um sonho maior que ti, sabes que o caminho é cheio de tombos, mas são eles que tornam a história digna de ser contada. No próximo capítulo, te conto como o livro finalmente ganhou vida, trazendo novos desafios, novas risadas e, evidente, mais algumas quedas espetaculares.

Capítulo 12: O Livro Saiu, o Caos Entrou

Quando meu livro, este mesmo que tu tens nas mãos (ou no celular, sem julgamentos), finalmente ganhou vida, achei que o pior já tinha passado. Manuscritos salvos de laptops afogados, meias voadoras em palestras, e-mails com listas de compras no lugar de capítulos — tudo isso parecia o treino para um momento de glória. Mas, como o anti-herói que transforma café em catástrofe, descobri que lançar um livro é como soltar um touro numa loja de cristais: é barulhento, é bagunçado, e eu, evidente, fui o touro. Se tu já lançaste algo ao mundo, sabes que o universo adora te testar com uma plateia, e meus tropeços promocionais foram uma comédia digna de reprise.

O primeiro evento foi uma sessão de autógrafos numa livraria charmosa, com paredes cheias de livros e um cheirinho de café. Eu me sentia um autor de verdade, com uma caneta nova e uma pilha de exemplares ao lado. O plano era simples: sorrir, assinar, trocar algumas palavras com os leitores. Mas o universo, meu velho parceiro de comédia, tinha outros planos. Logo no começo, um fã (ou pelo menos alguém que pegou o livro por curiosidade) pediu uma dedicatória criativa. Empolgado, escrevi uma frase tão longa que ocupou duas páginas e, na pressa, borrrei a tinta com o cotovelo.

 O guri riu, disse que era arte moderna, mas passei o resto da noite checando minha camisa por manchas de caneta, convencido de que parecia um quadro de criança. E isso foi só o aquecimento. As coisas escalaram quando me convidaram para um programa de TV local, um talk show matinal com apresentadores tão animados que pareciam movidos a cafeína pura. Eu, com meu histórico de microfones traiçoeiros, cheguei ao estúdio com o coração na garganta, mas determinado a brilhar. A entrevista começou bem, com perguntas sobre o livro e risadas sobre meu Sr. Amendoa. Até que o apresentador, querendo um momento dinâmico, me desafiou a recriar um dos meus tropeços ao vivo. Eles trouxeram uma bandeja com copos plásticos para eu derrubar com estilo

Pensei tá, esse guri aqui consegue, mas, na tentativa de ser teatral, tropecei no tapete do cenário e derrubei não só a bandeja, mas também uma planta decorativa que caiu com um baque digno de filme de ação. O estúdio explodiu em gargalhadas, o apresentador gritou Isso é TV ao vivo!, e eu, rindo até doer o rosto, fiz uma reverência como se fosse o gran finale de um circo. O vídeo viralizou, e meu livro conseguiu um pico de vendas, prova de que um tombo bem executado vale mais que mil propagandas.

As interações com leitores também renderam suas pérolas. Num evento literário maior, uma senhora me abordou com o livro na mão, dizendo que adorou minha história, mas que eu lembrava o sobrinho dela, um desastre adorável. Animado, comecei a contar sobre a palestra da meia voadora, mas, no calor do momento, derrubei o copo de café que ela segurava. O líquido voou, molhando o livro e a bolsa dela, e eu, em pânico, ofereci um punhado de guardanapos enquanto pedia desculpas em looping. 

Ela, com um riso que misturava choque e diversão, disse que agora o livro tinha uma história extra. Passei o resto do dia com guardanapos no bolso, pronto para qualquer emergência cafeinada. Nós todos já tivemos esses momentos em que tentamos impressionar e acabamos como o vilão de uma comédia pastelão, não é? Minha família, como sempre, transformou esses desastres em folclore. Numa ligação após o talk show, meus irmãos recriaram minha queda com a planta, usando uma vassoura como adereço e caindo no chão com gritinhos exagerados. Minha mãe, rindo, perguntou se eu precisava de um curso de equilíbrio, e meu pai, com lágrimas nos olhos, disse que eu era o único que podia transformar um lançamento de livro num espetáculo de demolição. 

Eles me lembraram que, mesmo quando o mundo vê teus tropeços, rir com quem te ama é o que faz tudo valer a pena. O momento mais absurdo veio numa feira do livro, onde me convidaram para um painel com outros autores. Eu, sentindo-me quase um profissional, preparei anotações e até penteei o cabelo. Mas, durante o debate, o mediador perguntou como eu lido com críticas. Empolgado, comecei a responder, mas, ao gesticular, derrubei o microfone, que rolou pelo palco e caiu na plateia, acertando (sem querer, juro!) a bolsa de uma espectadora. O silêncio foi quebrado por risadas, e eu, improvisando, disse que era minha técnica secreta para chamar atenção. 

A plateia aplaudiu, a espectadora devolveu o microfone com um sorriso, e o painel terminou com todos contando seus próprios tropeços, como se eu tivesse aberto um clube do caos. Saí do palco rindo, sabendo que tinha transformado um desastre num momento de conexão. Esse turbilhão de lançamento me ensinou que colocar uma história no mundo é como soltar um foguete feito de papel alumínio: ele balança, explode, mas, se tu rires do voo torto, pode chegar às estrelas. 

Meus tropeços, do café voador à planta assassinada, mostraram que não preciso ser um autor polido para tocar alguém. Basta estar disposto a rir, tropeçar e continuar, mesmo quando teu microfone decide atacar a plateia. Se tu já te jogaste num sonho com tudo, sabes que os desastres são o molho da aventura, e são eles que fazem a história brilhar. No próximo capítulo, te conto como a vida, com seu senso de humor cruel, trouxe um último teste, misturando passado, presente e, evidente, mais algumas quedas gloriosas.

Capítulo 13: O Grande Teste do Caos Reunido

Justo quando achei que o lançamento do livro tinha esgotado meu estoque de tropeços, a vida, com seu senso de humor sádico, decidiu me jogar num teste final digno de um filme de comédia onde o protagonista não tem folga. Fui convidado para uma premiação literária local, uma cerimônia chique que reconhecia novos autores, e, para apimentar, minha família, amigos da cidade natal e colegas da agência estariam lá, misturando passado e presente num caldeirão de possibilidades catastróficas. Eu, o anti-herói que transforma microfones em armas e café em arte moderna, num evento com taças de champanhe e holofotes? 

Era como convidar um elefante para dançar balé. Se tu já enfrentaste uma situação onde teu passado e presente colidem, sabes que o universo adora te ver suar, e eu, evidente, suei, escorreguei e gargalhei. A preparação já foi um prenúncio do caos. O convite pedia traje formal, então aluguei um smoking que parecia gritar sou importante, mas que, na prática, era apertado nos ombros e longo nas pernas. No provador, tropecei na barra da calça e quase derrubei o espelho, enquanto o atendente, segurando o riso, disse que eu tinha um estilo único. Cheguei em casa e ensaiei um discurso de aceitação, caso ganhasse algo, mas minha gata, única testemunha, só bocejou, como se soubesse que eu estava prestes a virar meme outra vez. 

Pensei tá, esse guri aqui consegue, mas o universo já estava afiando suas garras. O dia da premiação era um circo de nervos e purpurina. O salão era todo espelhado, com lustres brilhantes e garçons que pareciam flutuar com bandejas. Minha família estava na plateia, com meu pai acenando como se eu fosse um astronauta, e meus irmãos fazendo caretas para me desconcentrar. Mariana, minha paixão adolescente, também apareceu, agora uma escritora de poesia, e Ayanna, do fatídico encontro do suco, estava lá como convidada da agência. Ver todos juntos foi como abrir um álbum de tropeços ao vivo, e eu, evidente, adicionei novas páginas. 

Ao cumprimentar Mariana, tentei ser galante, mas derrubei a taça de champanhe dela, que espirrou na saia de uma jurada. Congelei, pedi desculpas em looping, e Mariana, rindo, disse que eu continuava fiel à marca. A jurada, com um olhar de quem é esse guri?, aceitou meus guardanapos, e eu já senti o cheiro de um desastre maior vindo. O ápice do constrangimento veio quando me chamaram ao palco para receber um prêmio de autor revelação. Subi, com o smoking me traindo a cada passo, e, ao pegar o troféu, uma estatueta de um livro brilhante, deixei-o escorregar. 

O troféu caiu, quicou no palco e rolou até parar aos pés do apresentador, que, com um sorriso tenso, disse Isso é que é fazer história! A plateia explodiu em risadas, meus irmãos gritaram Clássico!, e eu, vermelho como um camarão, peguei o troféu e improvisei um Obrigado, esse guri aqui nunca decepciona. O aplauso foi tão caloroso que quase esqueci a vergonha, mas o vídeo, que viralizou no dia seguinte, garantiu que o mundo inteiro visse minha coreografia acidental.

As coisas não pararam por aí. Na festa pós-cerimônia, decidi me redimir dançando com Ayanna, pensando que, dessa vez, podia evitar pisar no pé dela como na adolescência. O DJ tocava algo animado, e eu, cheio de confiança, tentei um giro que vi num filme. Resultado? Enrosquei o pé na barra do smoking, puxei a toalha de uma mesa próxima e derrubei uma pirâmide de taças vazias, que desabou com um estrondo de sinos desafinados. O salão parou, Ayanna caiu na gargalhada, e eu, no chão, fiz um sinal de tô bem enquanto tentava não rir do absurdo. 

Um garçom, herói anônimo, me ajudou a levantar, e Ayanna disse que meu livro precisava de um capítulo só para essa noite. Ela não estava errada. Minha família, como sempre, transformou o caos em lenda. No jantar pós-evento, meus irmãos recriaram a queda do troféu com um garfo, rolando-o pela mesa, enquanto minha mãe, rindo, perguntava se eu planejava derrubar algo em todos os eventos. Meu pai, com lágrimas de riso, disse que eu era o único guri capaz de fazer uma premiação parecer um show de comédia stand-up. 

Até Mariana e Ayanna, que se juntaram à mesa, contaram suas próprias histórias de tropeços, criando uma espécie de clube do desastre improvisado. Essas risadas, misturando passado e presente, me lembraram que meus erros não são só meus, eles conectam todos nós. Essa noite caótica me ensinou que a vida adora te jogar numa arena onde teu passado e presente dançam juntos, geralmente pisando no teu pé. Meus tropeços, do champanhe voador ao troféu quicante, mostraram que não preciso ser o autor premiado perfeito para deixar uma marca. 

Basta rir, tropeçar e continuar, mesmo quando teu smoking decide te sabotar. Se tu já enfrentaste um momento onde tudo parecia convergir para te envergonhar, sabes que os desastres são o glitter da vida: grudam, brilham e tornam a história inesquecível. No próximo capítulo, te conto como decidi abraçar os tropeços de vez, levando minha história a novos horizontes e, evidente, caindo gloriosamente no caminho.

Capítulo 14: Tropeços Pelo Mundo, Literalmente

Depois da premiação que transformou um troféu numa bola de pingue-pongue e meu smoking num inimigo público, decidi que era hora de abraçar os tropeços de vez e levar minha história além das fronteiras. O sucesso do livro, impulsionado por vídeos virais de minhas quedas, rendeu um convite maluco: uma turnê de palestras em três cidades internacionais, organizada por uma associação de escritores que viu meu estilo caótico como inspirador. Eu, o anti-herói que faz plantas decorativas voarem e microfones atacarem plateias, falando para públicos estrangeiros? 

Era como pedir a um pinguim para surfar numa tempestade. Mas, se tu já recebeste uma chance que parece um salto no abismo, sabes que o medo vem com um tempero de por que não?. Então, embarquei, e, evidente, o caos veio na bagagem, pronto para um show global de trapalhadas. A primeira parada foi numa cidade europeia cheia de canais e bicicletas, onde eu daria uma palestra sobre rir da imperfeição. Animado, achei que podia me passar por um guri cosmopolita, mas o jet lag e minha habilidade natural para desastres tinham outros planos. 

No aeroporto, tentando impressionar com meu inglês ensaiado, confundi a esteira de bagagens e peguei uma mala idêntica à minha, só percebendo o erro quando abri e vi um par de sapatilhas de balé tamanho 42. Corri de volta ao balcão, vermelho como um tomate, e troquei a mala com um senhor que, rindo, disse que eu parecia um personagem de comédia. Mal sabia ele que isso era meu currículo. A palestra em si foi um circo internacional. O auditório era um teatro antigo, com poltronas de veludo e um palco que parecia gritar não tropece aqui. Eu tinha um tradutor simultâneo, o que já me deixava nervoso, porque minha tendência a falar rápido podia virar um tongue-twister global. 

Comecei bem, contando a saga do troféu quicante, mas, ao tentar demonstrar um tropeço clássico, escorreguei numa poça de água (de onde veio isso?) e caí de bunda no palco, com o microfone amplificando um ai que ecoou como um solo de ópera. A plateia, misturando choque e gargalhadas, aplaudiu, e o tradutor, improvisando, disse que eu era mestre em autenticidade. Levantei, fiz uma dancinha para disfarçar, e continuei, rindo tanto que quase esqueci o resto do discurso. O vídeo, evidente, viralizou, com legendas em cinco idiomas. A segunda cidade, na Ásia, trouxe um novo nível de constrangimento. Fui convidado para um jantar formal com organizadores do evento, num restaurante tão chique que os talheres pareciam joias. 

Decidido a não derrubar nada, segurei meu copo de chá com firmeza, mas, ao tentar brindar, calculei mal a força e esbarrei numa tigela de sopa, que voou e aterrissou no colo de um escritor local. O silêncio foi tão denso que dava pra ouvir o chá pingando, mas o escritor, com um riso heroico, disse que a sopa estava muito quente mesmo. Passei o jantar oferecendo guardanapos e pedindo desculpas, enquanto tentava não rir da minha capacidade de transformar um brinde num atentado culinário. No dia seguinte, na palestra, o mesmo escritor me apresentou como o guri da sopa voadora, e a plateia já ria antes de eu abrir a boca.

A última parada, numa cidade americana, foi o gran finale do caos. A palestra era ao ar livre, num parque, com um palco improvisado e vento forte. Pensei sem cabos, sem plantas, vai dar certo. Doce ilusão. Ao subir, uma rajada de vento levantou minhas anotações, que voaram como confetes, e, na tentativa de pegá-las, pisei na borda do palco e caí num canteiro de flores. Levantei coberto de terra, com uma margarida na lapela, e disse Bem-vindos ao meu jardim de tropeços!. A plateia caiu na gargalhada, e uma criança na primeira fila gritou Faça de novo!. Improvisei o resto da palestra, contando histórias de sopas voadoras e troféus rebeldes, e terminei com um aplauso que fez a terra na minha roupa parecer uma medalha.

Minha família, mesmo do outro lado do mundo, foi meu porto seguro. Numa chamada de vídeo, contei sobre a queda nas flores e a sopa assassina. Meus irmãos, num delírio cômico, encenaram a cena com uma panela de macarrão, jogando macarrão cru no ar. Minha mãe, rindo, perguntou se eu trouxe as sapatilhas de balé como souvenir, e meu pai, com lágrimas de riso, disse que eu era o único guri capaz de fazer o mundo rir em três continentes. Eles me lembraram que, mesmo quando os tropeços cruzam oceanos, rir com quem te conhece é o que te mantém de pé.

Essa turnê global me ensinou que abraçar os tropeços é como dançar com um parceiro desajeitado: tu pisas no pé, cai, mas, se rires, a dança vira um espetáculo. Meus desastres, da mala trocada à margarida na lapela, mostraram que não preciso ser um palestrante perfeito para inspirar. Basta estar disposto a rir, tombar e continuar, mesmo quando o vento te transforma num jardineiro acidental. 

Se tu já te aventuraste além dos teus limites, sabes que os escorregões são o brilho da jornada, e são eles que fazem o mundo girar com risadas. No próximo capítulo, te conto como, de volta à realidade, enfrentei o desafio de viver com a fama de guri dos tropeços, trazendo novas confusões e, evidente, mais gargalhadas gloriosas.

Capítulo 15: A Fama do Guri dos Tropeços

De volta ao Brasil, após a turnê global que me transformou num ícone internacional de desastres cômicos, achei que poderia respirar e talvez, quem sabe, viver uns dias sem derrubar algo ou virar meme. Doce ilusão. A fama do "guri dos tropeços" tinha crescido como fermento em massa de pão, e o mundo parecia decidido a não me deixar esquecer que o caos era minha marca registrada. Meu celular vibrava sem parar com notificações: convites para programas de TV, pedidos de entrevistas, e até uma proposta para lançar uma linha de camisetas com frases como "Tropecei e Conquistei" e "Sopa Voadora, Meu Superpoder". Eu, que mal sabia escolher uma camiseta sem manchar de café, agora era uma espécie de celebridade acidental.

O primeiro desafio da nova realidade veio rápido, como um tropeço em câmera lenta. Fui convidado para um talk show ao vivo, daqueles com plateia calorosa e apresentador esperto que adora te colocar em saias justas. A ideia era compartilhar histórias da turnê e, claro, rir dos meus desastres. Minha família, reunida em casa assistindo, mandava mensagens no grupo do WhatsApp: "Não derruba o cenário, pelo amor!" e "Se cair, faz uma dancinha!". Cheguei ao estúdio com um terno novo, determinado a parecer um cara sério pelo menos por uma noite. O apresentador, um sujeito de riso fácil chamado Léo, me recebeu com um aperto de mão e um "Então, guri, trouxe o troféu quicante ou a margarida da lapela?".

A entrevista começou bem. Contei sobre a sopa voadora na Ásia e a queda nas flores nos Estados Unidos, com a plateia rindo tanto que parecia que eu era um comediante de stand-up, não um escritor que tropeça na própria sombra. Mas o universo, sempre fiel ao meu roteiro caótico, tinha outros planos. Léo, empolgado, sugeriu uma brincadeira ao vivo: eu deveria atravessar o palco equilibrando um copo d'água, sem derramar, para provar que podia ser "elegante". Aceitei, porque, né, por que não? O palco tinha um tapete vermelho brilhante, luzes quentes, e eu senti todos os olhos cravados em mim como se fosse uma final olímpica.

Primeiro passo: firme. Segundo passo: seguro. No terceiro, meu sapato novo, lustroso demais, escorregou no tapete, e o copo voou num arco perfeito, como se tivesse ensaiado. A água aterrissou direto na mesa do apresentador, molhando os papéis dele e pingando no microfone, que soltou um chiado dramático. Eu, claro, fui ao chão, mas dessa vez consegui rolar e levantar com um salto, gritando "Tcharam, show aquático!". A plateia explodiu em aplausos, Léo caiu na gargalhada, e o câmera, com um zoom cruel, capturou minha cara de quem sabe que isso vai viralizar. No dia seguinte, o clipe estava em todos os cantos da internet, com hashtags como #GuriDoCopoVoador e montagens me mostrando surfando numa onda de água.

Depois do talk show, a vida ficou ainda mais surreal. Fui convidado para um evento literário em São Paulo, onde dividiria o palco com escritores sérios, daqueles que usam óculos de armação fina e falam sobre o existencialismo. Eu era o contraste cômico, o cara que fazia o público rir entre debates profundos. O evento era numa livraria chique, com estantes altas e um público que parecia saber de cor o dicionário. Minha missão: falar sobre como o humor pode transformar fracassos em histórias. Pensei: "Fácil, é minha vida". Mas, claro, o caos não tira folga.

Enquanto eu gesticulava, contando a saga da mala trocada no aeroporto europeu, meu braço esbarrou numa pilha de livros numa mesa ao lado do palco. A pilha desmoronou com um estrondo, e um exemplar de "Guerra e Paz" voou tão longe que quase acertou um senhor na primeira fila. O silêncio que se seguiu foi quebrado por minha risada nervosa e um "Desculpa, Tolstoy, não foi pessoal!". O público riu, o moderador improvisou uma piada sobre minha "energia literária", e eu continuei, agora usando o acidente como gancho para falar sobre abraçar o inesperado. O vídeo do livro voador, claro, foi parar na internet, com legendas tipo "Quando você tenta ser sério, mas o caos diz não".

Fora dos palcos, a fama trouxe situações que eu nunca imaginei. Num mercado, uma fã me reconheceu e pediu uma selfie, mas, ao tentar posar, tropecei numa cesta de laranjas, que rolaram como bolas de boliche. A fã, rindo, postou a foto com a legenda "Selfie com o guri dos tropeços e um mar de laranjas". Até as crianças do bairro começaram a me chamar de "Tio Tropeço", pedindo que eu "fizesse algo engraçado" sempre que me viam. Minha mãe, orgulhosa mas prática, sugeriu que eu investisse em sapatos antiderrapantes. Meu pai, por outro lado, mandou um áudio dizendo que eu deveria patentear o "método tropeço" de conquistar o mundo.

Entre risadas e tombos, comecei a perceber que a fama do guri dos tropeços não era só sobre cair, mas sobre levantar. Cada acidente, do copo voador ao livro rebelde, virava uma história que conectava pessoas. Recebi mensagens de leitores dizendo que, por minha causa, aprenderam a rir dos próprios erros, de derrubar café na camisa antes de uma reunião ou de esquecer falas numa apresentação. Minha família, como sempre, era meu alicerce. Numa noite, durante um churrasco em casa, meus irmãos recriaram a cena do talk show, com um copo d'água e um primo escorregando de propósito. Minha mãe, entre risos, disse: "Filho, tu transformas bagunça em poesia". 

Meu pai, com um espeto na mão, completou: "E poesia que paga as contas, né?". Essa nova fase, com holofotes e laranjas rolando, me mostrou que o caos não é só um parceiro de dança, mas um coautor da minha história. E, enquanto eu navegava a fama, um novo convite chegou, tão maluco quanto a turnê global: participar de um reality show onde celebridades enfrentam desafios físicos. Eu, num programa onde equilíbrio e coordenação são tudo? Era como convidar um elefante para dançar balé. Mas, com o mundo rindo comigo e o caos na bagagem, como dizer não?

Capítulo 16: O Reality do Caos

Aceitar o convite para o reality show foi como assinar um contrato com o caos em letras garrafais. O programa, chamado Desafio dos Desastrados, colocava celebridades em provas físicas absurdas, do tipo escalar paredes de espuma, atravessar piscinas de gelatina ou correr em obstáculos enquanto canhões atiravam bolas de tênis. Eu, o guri dos tropeços, era o candidato perfeito, ou o sacrifício ideal, dependendo do ponto de vista. Minha família, claro, não deixou passar: meus irmãos apostaram quantos minutos eu duraria antes de cair, e minha mãe, com um misto de orgulho e preocupação, mandou um áudio dizendo: "Filho, se for cair, cai com estilo, mas pelo amor, usa um capacete!".

A produção me levou para um estúdio gigantesco, com cenários que pareciam saídos de um parque de diversões psicodélico. Meus colegas de elenco eram uma mistura eclética: uma ex-atleta de ginástica, um cantor sertanejo, uma influenciadora fitness e um comediante que jurava ser desajeitado, mas parecia suspeitosamente ágil. No primeiro dia, durante a apresentação, o apresentador, um cara com voz de locutor de rádio chamado Marcos, me anunciou como "o homem que fez sopa voar e livros dançarem". A plateia reagiu à rir, e eu já senti o peso da minha reputação precedendo cada passo.

A primeira prova era simples, em teoria: atravessar uma ponte suspensa feita de cordas e tábuas, enquanto balões cheios de tinta explodiam aleatoriamente. O objetivo era chegar ao outro lado sem cair numa piscina de espuma abaixo. Pensei: "Cordas, tábuas, tinta? Isso tem meu nome escrito". Enquanto a ex-atleta cruzava como uma gazela e o sertanejo avançava cantando para se concentrar, eu dei meu primeiro passo com a confiança de quem já caiu em três continentes. A ponte balançou, um balão explodiu, e a tinta roxa me acertou em cheio na cara. Cego por um arco-íris pegajoso, pisei em falso, e lá fui eu, girando como um pião, direto para a espuma. O impacto foi suave, mas o som do meu "ai" ecoou pelo estúdio, amplificado pelos microfones à prova d'água.

A plateia delirou, e Marcos, com um microfone na mão, gritou: "Guri dos tropeços, ladies and gentlemen, inaugurando a piscina!". Levantei, coberto de espuma e tinta, e fiz uma reverência, porque, né, se é pra cair, que seja com carisma. O clipe, óbvio, viralizou, com montagens me mostrando como um super-herói mergulhador. Minha família mandou um vídeo reagindo: meus irmãos rolando de rir e meu pai gritando "Tu é o Picasso dos desastres!".

As provas seguintes só aumentaram o nível de absurdo. Numa delas, tínhamos que correr numa esteira enquanto desviávamos de bolas de borracha lançadas por uma máquina. Eu, com minha coordenação de pinguim bêbado, consegui desviar de três bolas antes de tropeçar no próprio pé e voar da esteira, aterrissando num colchão inflável com um sonoro poft. O comediante, que estava ao meu lado, caiu de propósito logo depois, tentando roubar a cena, mas a internet já tinha escolhido seu favorito: #GuriNaEsteira trending no X, com memes comparando minha queda a um astronauta flutuando no espaço.

Entre as provas, os bastidores eram um show à parte. A influenciadora fitness, que parecia viver de shakes proteicos, tentou me ensinar a "visualizar o equilíbrio", mas desistiu quando derrubei o copo dela de kombucha enquanto tentava imitar uma pose de ioga. O sertanejo, por outro lado, virou meu parceiro de zoeira, compondo uma música improvisada chamada "O Hino do Tropeço", que cantávamos nos intervalos enquanto a produção implorava pra gente focar. Até a ex-atleta, que no começo me olhava com desconfiança, acabou rindo quando, numa prova de escalada, escorreguei e levei uma corda junto, transformando o cenário num emaranhado digno de novela de aventura.

O gran finale do programa era uma gincana ao vivo, transmitida para milhões. A prova final: um circuito com túneis, cordas, escorregadores e uma parede de velcro onde tínhamos que pular com roupas especiais pra grudar. Eu sabia que era minha chance de brilhar ou explodir em caos televisionado. Enquanto avançava pelo circuito, surpreendentemente cheguei à parede de velcro sem grandes desastres, só com um arranhão e um pouco de gelatina nos sapatos (não pergunte). A multidão gritava, Marcos narrava com entusiasmo, e eu senti, por um segundo, que podia vencer.

Então, veio o salto. Corri, pulei com toda a força, e… grudei na parede, de cabeça pra baixo, com as pernas balançando como um boneco de pano. A plateia explodiu em risos, e Marcos berrou: "O guri dos tropeços, senhoras e senhores, grudado na glória!". Não venci, a ex-atleta levou o troféu, mas fui coroado pelo público como o "Rei do Caos", com direito a uma montagem épica da produção mostrando todas as minhas quedas ao som de música clássica.

De volta pra casa, exausto e com um hematoma de brinde, reuni a família pra contar as histórias. Meus irmãos, como esperado, recriaram o salto no velcro com cobertores e fita adesiva, enquanto minha mãe, rindo, perguntou se eu ia pendurar a roupa de velcro como quadro. Meu pai, com um brilho nos olhos, disse: "Tu não ganha troféu, mas ganha o mundo, guri". E era verdade. O reality, com suas quedas e tintas, reforçou o que a turnê já tinha me ensinado: o tropeço é universal, e rir dele é o que nos conecta.

Mas a vida, como sempre, tinha mais uma curva. Enquanto eu tentava tirar gelatina do cabelo e lidar com a fama de "Rei do Caos", recebi um e-mail inesperado: uma produtora de cinema queria adaptar meu livro num filme. Eu, o cara das sopas voadoras e paredes de velcro, virando roteiro de comédia? Era hora de encarar um novo palco e, claro, novos tropeços cinematográficos.

Capítulo 18: O Tapete Vermelho do Caos

O convite para a première do filme num festival internacional era o tipo de coisa que fazia meu coração disparar e meu instinto de tropeço coçar. Eu, o guri dos tropeços, num tapete vermelho, cercado de câmeras, celebridades e um público esperando minha próxima queda? Era como jogar um pinguim num ringue de patinação artística. Minha família, claro, não perdeu a chance de zoar. Meus irmãos mandaram montagens no grupo do WhatsApp, com minha cara photoshopada caindo em tapetes vermelhos famosos, e minha mãe, rindo, disse: Filho, se for tropeçar, que seja com classe, tá? Meu pai, mais prático, completou: Só não derruba o diretor na frente das câmeras, guri.

A produção do festival voou comigo para a cidade-sede, um lugar com prédios antigos e um ar de glamour que me fazia sentir um peixe fora d'água. O evento seria num teatro histórico, com lustres que pareciam joias e um tapete vermelho tão longo que parecia gritar: Aqui é o palco perfeito pro teu caos. Me deram um smoking novo, sob medida, e um estilista que passou meia hora ajustando a gravata enquanto eu tentava não derrubar os alfinetes. Pensei: Se sobreviver ao tapete, já é uma vitória.

No dia da première, o hotel estava um caos organizado. Jornalistas, fãs e seguranças corriam de um lado pro outro, e eu, tentando manter a calma, ensaiei um discurso de agradecimento no espelho. A produtora Clara me encontrou no saguão e, com um sorriso, disse: Você é a alma do filme, só não precisa cair hoje, ok? Ri, mas no fundo sabia que o universo tinha outros planos. Quando chegou a hora, saí do carro e pisei no tapete vermelho. Os flashes das câmeras eram cegantes, e o barulho da multidão gritando meu nome me deixou zonzo. Dei um aceno, sorri e, por um milagre, caminhei dez metros sem incidentes.

Mas o caos, meu velho amigo, não gosta de ser ignorado. Ao subir os degraus para o teatro, meu sapato escorregou num tapete mal fixado, e lá fui eu, caindo de joelhos com um sonoro uff que os microfones captaram. A multidão prendeu o fôlego, mas levantei rápido, fiz uma dancinha improvisada e gritei: Bem-vindos ao show do tropeço! A plateia explodiu em risos e aplausos, e o vídeo, claro, viralizou antes mesmo de eu entrar no teatro, com hashtags como #TropeçoNaPremière e montagens me mostrando como um dançarino de break.

Dentro do teatro, sentei na primeira fila, ainda com o coração acelerado. O filme começou, e ver minha história na tela grande foi surreal. Lucas, o ator principal, capturou cada queda, cada risada, cada momento de caos com uma energia que parecia minha. A cena da sopa voadora fez a plateia gargalhar, e a queda no canteiro de flores arrancou aplausos. Quando as luzes acenderam, o público ovacionou de pé, e eu, chamado ao palco, subi com cuidado, olhando cada degrau como se fosse uma armadilha.

No discurso, agradeci à equipe, à família e aos fãs que transformaram meus tropeços em algo maior. Tentei ser sério, mas, ao gesticular, esbarrei no microfone, que caiu com um tum e rolou pelo palco. Ri, peguei o microfone e disse: Desculpa, ele também quis ser estrela! A plateia riu mais ainda, e o diretor Beto, na plateia, gritou: Isso é cinema, guri! Saí do palco com a sensação de que, mesmo caindo, tinha conquistado algo.

Depois da première, a festa do festival foi num salão com lustres e garçons carregando bandejas que eu evitava como se fossem minas terrestres. Conversei com jornalistas, posei para fotos e, milagrosamente, não derrubei nada. Mas, no fim da noite, ao tentar dançar com Clara numa pista lotada, pisei no pé dela e quase derrubei um vaso decorativo. Ela riu e disse: Você é o caos mais charmoso que já vi. Respondi: É meu superpoder, fazer o mundo rir um tombo de cada vez.

De volta ao Brasil, reuni a família pra contar tudo. Meus irmãos recriaram a queda no tapete vermelho com um lençol vermelho e um primo escorregando de propósito. Minha mãe, com lágrimas de riso, disse: Filho, tu leva o Brasil pro mundo, mesmo caindo. Meu pai, segurando uma cerveja, completou: E o mundo te ama por isso, guri. O filme, lançado semanas depois, foi um sucesso, com críticas elogiando o "humor honesto" e filas nos cinemas.

Mas a vida, como sempre, guardava mais. Enquanto eu curtia as resenhas e planejava um churrasco pra comemorar, recebi uma ligação: uma editora internacional queria publicar uma sequência do meu livro, agora com as histórias do reality e do filme. Eu, escrevendo sobre o caos que virou cinema? Era hora de pegar a caneta e torcer pra não derrubar tinta no processo.

Capítulo 18: O Tapete Vermelho do Caos

O convite pra première do filme num festival internacional era o tipo de coisa que fazia meu coração disparar e meu instinto de tropeço coçar. Eu, o guri dos tropeços, num tapete vermelho, cercado de câmeras, famosos e uma galera esperando minha próxima queda? Era como jogar um pinguim num ringue de patinação artística. Minha família, claro, não perdeu a chance de zoar. Meus irmãos mandaram montagens no grupo do WhatsApp, com minha cara photoshopada caindo em tapetes vermelhos famosos, e minha mãe, rindo, disse: Filho, se for tropeçar, que seja com classe, tá? Meu pai, mais prático, completou: Só não derruba o diretor na frente das câmeras, guri.

A produção do festival voou comigo pra cidade-sede, um lugar com prédios antigos e um ar de glamour que me fazia sentir um peixe fora d'água. O evento seria num teatro histórico, com lustres que pareciam joias e um tapete vermelho tão longo que parecia gritar: Aqui é o palco perfeito pro teu caos. Me deram um smoking novo, sob medida, e um estilista que passou meia hora ajustando a gravata enquanto eu tentava não derrubar os alfinetes. Pensei: Se sobreviver ao tapete, já é vitória.

No dia da première, o hotel tava um caos organizado. Jornalistas, fãs e seguranças corriam de um lado pro outro, e eu, tentando manter a calma, ensaiei um discurso de agradecimento no espelho. A produtora Ayanna me encontrou no saguão e, com um sorriso, disse: Tu é a alma do filme, só não precisa cair hoje, tá? Ri, mas no fundo sabia que o universo tinha outros planos. Quando chegou a hora, saí do carro e pisei no tapete vermelho. Os flashes das câmeras eram cegantes, e o barulho da galera gritando meu nome me deixou zonzo. Dei um aceno, sorri e, por um milagre, caminhei dez metros sem incidentes.

Mas o caos, meu velho amigo, não gosta de ser ignorado. Ao subir os degraus pro teatro, meu sapato escorregou num tapete mal fixado, e lá fui eu, caindo de joelhos com um sonoro uff que os microfones captaram. A galera prendeu o fôlego, mas levantei rápido, fiz uma dancinha improvisada e gritei: Bem-vindos ao show do tropeço! A plateia explodiu em risos e aplausos, e o vídeo, claro, viralizou antes mesmo de eu entrar no teatro, com hashtags como #TropeçoNaPremière e montagens me mostrando como um dançarino de break.

Dentro do teatro, sentei na primeira fila, ainda com o coração acelerado. O filme começou, e ver minha história na tela grande foi surreal. Weller, o ator principal, capturou cada queda, cada risada, cada momento de caos com uma energia que parecia minha. A cena da sopa voadora fez a plateia gargalhar, e a queda no canteiro de flores arrancou aplausos. Quando as luzes acenderam, a galera ovacionou de pé, e eu, chamado ao palco, subi com cuidado, olhando cada degrau como se fosse uma armadilha.

No discurso, agradeci à equipe, à família e aos fãs que transformaram meus tropeços em algo maior. Tentei ser sério, mas, ao gesticular, esbarrei no microfone, que caiu com um tum e rolou pelo palco. Ri, peguei o microfone e disse: Desculpa, ele também quis ser estrela! A galera riu mais ainda, e o diretor Beto, na plateia, gritou: Isso é cinema, guri! Saí do palco com a sensação de que, mesmo caindo, tinha conquistado algo.

Depois da première, a festa do festival foi num salão com lustres e garçons carregando bandejas que eu evitava como se fossem minas terrestres. Conversei com jornalistas, posei pra fotos e, milagrosamente, não derrubei nada. Mas, no fim da noite, ao tentar dançar com Ayanna numa pista lotada, pisei no pé dela e quase derrubei um vaso decorativo. Ela riu e disse: Tu é o caos mais charmoso que já vi. Respondi: É meu superpoder, fazer a galera rir um tombo de cada vez.

De volta ao Brasil, reuni a família pra contar tudo. Meus irmãos recriaram a queda no tapete vermelho com um lençol vermelho e um primo escorregando de propósito. Minha mãe, com lágrimas de riso, disse: Filho, tu leva o Brasil pro mundo, mesmo caindo. Meu pai, segurando uma cerveja, completou: E a galera te ama por isso, guri. O filme, lançado semanas depois, foi um sucesso, com críticas elogiando o "humor honesto" e filas nos cinemas.

Mas a vida, como sempre, guardava mais. Enquanto eu curtia as resenhas e planejava um churrasco pra comemorar, recebi uma ligação: uma editora internacional queria publicar uma sequência do meu livro, agora com as histórias do reality e do filme. Eu, escrevendo sobre o caos que virou cinema? Era hora de pegar a caneta e torcer pra não derrubar tinta no processo.

Capítulo 19: A Caneta e a Tinta Voadora

A ligação da editora internacional caiu como um novo convite pro caos, só que dessa vez com prazo e contrato. Uma sequência do meu livro, contando as aventuras do reality show, do set de filmagem e da première no tapete vermelho? Era minha chance de transformar quedas em palavras outra vez. Minha família, como sempre, virou um circo de apoio e zoeira. Meus irmãos, no grupo do WhatsApp, mandaram memes sobre mim, escrevendo com uma caneta explodindo tinta, e minha mãe, com aquele tom de quem já viu meus desastres, disse: Filho, escreve com cuidado, que tinta é pior que sopa pra limpar. Meu pai, rindo, completou: Guri, se o livro vender, o churrasco é por tua conta!

Decidi mergulhar no projeto, mas escrever uma sequência não era tão simples quanto parecia. O primeiro livro nasceu dos meus tropeços naturais, sem pressão. Agora, eu tinha expectativas: fãs querendo mais risadas, uma editora esperando prazos e a minha própria vontade de não repetir a mesma fórmula. Peguei meu notebook, uma caneca de café estrategicamente longe do teclado e comecei a rascunhar num café da esquina, achando que o ambiente "de escritor" ia me inspirar. Doce ilusão.

No primeiro dia, enquanto digitava sobre a parede de velcro do reality, gesticulei pra explicar uma ideia a mim mesmo e derrubei a caneca. O café voou, manchando minha camisa e o caderno de anotações, e a garçonete, rindo, trouxe um pano com um: Tu é aquele cara dos tropeços, né? Admiti, vermelho como um tomate, e percebi que até minha escrita vinha com trilha sonora de desastres. O incidente, claro, virou o primeiro parágrafo do novo livro, porque, né, se o caos insiste, melhor abraçar.

Pra organizar as ideias, decidi revisitar os lugares que marcaram as histórias. Voltei ao estúdio do reality, agora vazio, e caminhei pela ponte suspensa onde caí na piscina de espuma. O produtor do programa, que me encontrou lá, riu e disse: Mano, tu quer gravar uma segunda temporada? Declinei, mas anotei cada detalhe: o cheiro de tinta, o balanço da ponte, a risada da galera. Depois, passei pela cidadezinha do set de filmagem, onde a feirinha ainda tinha marcas da minha mangueira rebelde. Um vendedor, reconhecendo minha cara, gritou: Volta aqui quando fizer o próximo filme, guri! Essas visitas viraram capítulos, misturando memórias com reflexões sobre como o caos me levou tão longe.

Escrever, porém, trouxe um desafio novo: a pressão de ser "o guri dos tropeços" o tempo todo. Fãs mandavam mensagens pedindo histórias engraçadas, mas nem todo dia eu derrubava algo épico. Às vezes, eu só queria tomar um café sem virar meme. Numa tarde, desabafei com minha mãe por vídeo. Ela, com sabedoria de quem já limpou minhas manchas de tinta, disse: Filho, tu não precisa cair pra ser tu. Conta o que sente, não só o que quebra. Aquilo me destravou. Comecei a escrever sobre os bastidores do caos: o nervoso antes do tapete vermelho, a alegria de ver Weller dando vida às minhas quedas, o orgulho de ouvir a galera rir nos cinemas.

O prazo da editora apertava, e eu, tentando ser disciplinado, montei um "escritório" em casa. Era uma mesa, um abajur e um quadro de cortiça com post-its. Parecia profissional até eu tropeçar no cabo do abajur, que caiu e apagou metade da rua, exagero, mas a tomada nunca mais foi a mesma. Meus irmãos, vendo a bagunça, recriaram a cena com uma lanterna e um primo gritando: Autor best-seller ou eletricista amador? Ri tanto que escrevi um capítulo inteiro sobre o incidente, batizado de "A Queda do Abajur Rebelde".

Quando entreguei o manuscrito, a editora adorou, mas sugeriu um evento de lançamento global, com sessões de autógrafos em três cidades. Eu, de novo, cruzando oceanos com meu talento pra desastres? Pensei na mala trocada, na sopa voadora, no tapete vermelho escorregadio, e disse: Tô dentro. A primeira parada seria numa livraria famosa em Londres, e eu já imaginava derrubando uma estante de clássicos. Minha mãe, por vídeo, mandou um aviso: Filho, leva sapatos antiderrapantes, que Shakespeare não merece um tombo. Meu pai, com uma cerveja na mão, riu: Guri, faz a Inglaterra rir como tu fez a galera aqui.

Enquanto planejava a viagem, recebi uma mensagem de Ayanna, a produtora do filme. Ela queria me convidar pra um novo projeto: uma série de TV inspirada no livro, com Weller de volta como protagonista. Eu, do palco pro cinema, do cinema pro streaming? Era o caos subindo de nível. Peguei a caneta pra anotar a ideia, but, claro, a tinta vazou na minha mão. Ri, limpei a bagunça e pensei: Que venha a série, a turnê e o próximo tropeço. Os parceiros prontos pra rir comigo.

Capítulo 20: A Turnê do Livro e o Caos Transatlântico

O lançamento global do novo livro, batizado de Tropeços em Série, era o tipo de aventura que misturava empolgação com a certeza de que o caos ia marcar presença. A editora planejou uma turnê em três cidades: Londres, Nova York e Tóquio. Eu, o guri dos tropeços, cruzando continentes outra vez, com uma caneta na mão e a fama de derrubar tudo no caminho? Minha família não deixou passar. Meus irmãos mandaram um vídeo no WhatsApp, recriando uma sessão de autógrafos onde um primo derrubava uma pilha de livros de papelão. Minha mãe, rindo, disse: Filho, autografa com calma, que caneta voadora não é souvenir. Meu pai, com um brinde imaginário, completou: Guri, faz o público rir, mas volta inteiro.

A primeira parada foi Londres, numa livraria tão antiga que as estantes pareciam sussurrar histórias. O evento era numa sala lotada, com fãs segurando exemplares do primeiro livro e cartazes com frases como "Team Sopa Voadora". Tentei entrar no modo escritor sério, com uma camisa social e um discurso ensaiado sobre como o caos vira arte. Mas, claro, o universo tinha outros planos. Ao subir no pequeno palco, tropecei num cabo de microfone solto, quase levando o pedestal comigo. O público riu, e eu, já no automático, fiz uma dancinha e disse: Comecei bem, né? O vídeo do quase-tombo viralizou no X, TikTok e Instagram antes mesmo de eu assinar o primeiro livro, com comentários chamando o momento de "clássico guri".

A sessão de autógrafos foi um misto de emoção e comédia. Enquanto escrevia dedicatórias, uma fã pediu que eu contasse a história do abajur rebelde. Empolgado, gesticulei e derrubei um copo d'água, que molhou a mesa e fez os livros deslizarem como barquinhos. O público aplaudiu, e uma criança na fila gritou: Faz de novo! Improvisei, secando a bagunça com um guardanapo e contando a história como se fosse uma saga épica. Cada autógrafo vinha com uma risada, e o evento terminou com a livraria me dando um copo de plástico "à prova de tropeços" como brincadeira, postado por fãs no Threads com emojis de risada.

Nova York, a segunda parada, trouxe um cenário diferente: uma megastore no coração da cidade, com luzes neon e uma multidão que parecia mais barulhenta que um estádio. O evento incluía uma leitura de trechos do livro, e eu, confiante após Londres, achei que podia brilhar. Ledo engano. Durante a leitura, o microfone resolveu chiar, e, ao tentar ajustá-lo, acabei desligando o som por completo. O silêncio durou uns cinco segundos eternos, até que gritei, sem microfone: Pessoal, o caos tá ao vivo! A multidão caiu na gargalhada, e um técnico correu pra consertar enquanto eu improvisava, narrando a cena da parede de velcro como se fosse stand-up. 

O momento virou um clipe no Reels do Instagram, com milhares de compartilhamentos no X e WhatsApp. A sessão de autógrafos em Nova York foi ainda mais caótica. A fila era tão longa que a loja precisou organizar turnos, e eu, tentando ser rápido, acabei borrando uma dedicatoria com a caneta. Tentei consertar, mas o borrão virou uma mancha que parecia um mapa-múndi. A fã, rindo, disse: Isso é arte, guri! Guardo pra sempre. Outro fã trouxe um exemplar do primeiro livro, pedindo que eu assinasse com a frase "Sopa voadora forever". Quando fui pegar a caneta, derrubei uma pilha de folhetos promocionais, que voaram como confetes. 

O público filmou, e o vídeo, com trilha de música épica, bombou no TikTok, X e YouTube, com fãs no Snapchat adicionando filtros de estrelas. Tóquio, a última parada, era o gran finale. A livraria era um espaço futurista, com telas digitais e uma vibe que misturava tradição e tecnologia. Eu, ainda com jet lag, entrei no evento com a missão de não derrubar nada num país onde até os guardanapos pareciam obras de arte. A leitura correu bem, com um tradutor transformando minhas piadas em japonês, e o público riu nos momentos certos. Mas a sessão de autógrafos, claro, tinha que ter meu toque. Ao tentar abrir uma caneta nova, forcei demais, e a tampa voou, acertando uma estante e derrubando um display de mangás. 

O silêncio foi quebrado por minha risada nervosa e um: Desculpa, mangás, amo vocês! O público riu, e o gerente, com um sorriso, disse que o display já estava "meio instável". A cena virou trend no X e no WeChat, com fãs japoneses postando memes no LINE. De volta ao Brasil, exausto mas feliz, reuni a família pra contar as histórias. Meus irmãos recriaram a cena da caneta voadora com uma tampa de garrafa, e minha mãe, chorando de rir, disse: Filho, tu transformou até Londres em circo. Meu pai, com um espeto de churrasco na mão, completou: Guri, o público do mundo inteiro riu contigo. 

O livro, lançado oficialmente, virou best-seller, com fãs postando fotos dos autógrafos borrados e dos copos de plástico como troféus no Pinterest, X e Facebook. Enquanto comemorava, a mensagem de Ayanna sobre a série de TV voltou à tona. Ela marcou uma reunião virtual pra discutir o projeto, que misturaria o humor do livro com novas aventuras do meu alter ego, vivido por Weller. Eu, agora um autor de dois livros, um filme e, quem sabe, uma série? 

O caos estava escalando rápido. Mas, antes de me jogar na reunião, decidi escrever uma nota de agradecimento pros fãs no X e Instagram. Peguei o celular, digitei a mensagem e, claro, derrubei um copo de suco no sofá. Ri, limpei a bagunça e postei: Pessoal, o tropeço nunca para, mas o riso também não. Tô pronto pro próximo capítulo. Quem vem comigo?

Capítulo 21: O Roteiro da Série e o Caos em Streaming

A reunião virtual com Ayanna sobre a série de TV era o tipo de momento que fazia meu estômago dar cambalhotas, como se eu estivesse prestes a pular na parede de velcro do reality outra vez. Uma série inspirada nos meus livros, com Weller reprisando o papel do meu alter ego desajeitado? Era o caos ganhando uma temporada inteira. Minha família, claro, já tava no modo zoeira. Meus irmãos mandaram áudios no WhatsApp imitando locutores de trailer: "Guri dos Tropeços, agora em streaming, caindo em sua tela!" Minha mãe, rindo, disse: Filho, se for pro set, leva um cinto de segurança. Meu pai, com um gole de café, completou: Guri, faz o público rir, mas não derruba o estúdio.

A chamada com Ayanna foi num estúdio temporário, com ela do outro lado da tela, cercada de roteiristas e produtores que pareciam anotar cada palavra. Ela explicou que a série, chamada provisoriamente Caos em Série, seria uma comédia com episódios curtos, misturando minhas histórias reais com aventuras fictícias do meu personagem. Weller, segundo ela, estava empolgado pra voltar, e a ideia era filmar em locações pelo Brasil, com direito a feiras, palcos e, claro, muitos tropeços. Tentei parecer profissional, mas, ao tomar um gole de água durante a reunião, engasguei e derrubei o copo no teclado. O som do splash ecoou, e Ayanna, rindo, disse: Mano, tu já tá ensaiando pro piloto. A cena, gravada por um dos meus irmãos que espiava, virou meme no X, TikTok e Instagram, com filtros de gotas d'água no Snapchat.

Depois da reunião, me joguei na tarefa de ajudar com o roteiro. A produtora queria que eu fosse consultor criativo, sugerindo ideias baseadas nas minhas experiências. Sentei com meu notebook, uma caneca de chá — café tava banido por motivos óbvios e comecei a listar momentos icônicos: a sopa voadora, o tapete vermelho, a caneta em Tóquio. Mas o caos, como sempre, tava de plantão. Ao tentar organizar papéis, esbarrei numa prateleira, e uma pilha de livros caiu com um crash. Meu grito de "Não de novo!" foi ouvido pelo vizinho, que postou no Threads: "O guri dos tropeços tá escrevendo ou reformando a casa?" Ri e adicionei a queda ao roteiro, como uma cena onde o protagonista derruba uma estante numa livraria fictícia.

As semanas seguintes foram uma maratona de ideias e desastres. Fui chamado pro estúdio pra reuniões presenciais, e, numa delas, tentando demonstrar uma cena de tropeço, escorreguei num cabo de extensão e quase levei uma mesa de lanches junto. Weller, que tava no set testando figurinos, aplaudiu e disse: Guri, tu é meu coach de caos! A equipe filmou, e o clipe, claro, bombou no YouTube, X e WhatsApp, com fãs no WeChat pedindo que a cena entrasse na série. Ayanna, vendo o potencial, decidiu incluir uma sequência de "acidentes reais" nos extras, tipo um making-of do meu talento natural.

Fora do estúdio, a vida seguia no ritmo do caos. Num mercado, uma fã me reconheceu e pediu uma selfie, mas, ao posar, tropecei numa cesta de maçãs, que rolaram como bolas de boliche. A fã postou a foto no Pinterest e no X, com a legenda: "Selfie com o guri dos tropeços e um pomar improvisado". Até as crianças do bairro, agora me chamando de "Tio da Série", pediam pra eu contar como seria o primeiro episódio. Minha mãe, vendo os posts, disse: Filho, tu precisa de um airbag portátil. Meu pai, rindo, completou: Ou de um patrocinador de frutas.

Quando o roteiro do episódio piloto ficou pronto, Ayanna me chamou pra uma leitura com o elenco. O estúdio era um galpão cheio de cenários, de uma feira livre a um palco de premiação. Weller leu suas falas com o mesmo carisma que trouxe pro filme, e eu, tentando dar sugestões, derrubei um copo de suco cenográfico, que manchou o tapete do set. O diretor, rindo, gritou: Corta! Isso vai pro blooper! O público, que acompanhava teasers no Instagram e no X, já tava hypado, com fanpages no Facebook postando teorias sobre as quedas do protagonista.

O lançamento da série tava marcado pra dali a meses, mas o caos não espera agenda. Enquanto revisava o roteiro final em casa, tropecei num tapete e derrubei meu celular, que caiu num vaso de planta. Pesquei o aparelho, coberto de terra, e ri, pensando: Essa vai pro livro três. Minha família, numa chamada de vídeo, recriou a cena com um primo jogando o celular num vaso de mentirinha. Minha mãe, com lágrimas de riso, disse: Filho, tu faz até planta virar coadjuvante. Meu pai, com um espeto na mão, completou: Guri, o público vai amar essa série, porque ela é tu.

Mas a vida, fiel ao roteiro do imprevisto, trouxe uma novidade. Durante um evento promocional da série, recebi um convite inesperado: uma universidade queria que eu desse uma palestra sobre "humor e resiliência". Eu, palestrando pra estudantes, com meu histórico de microfones rebeldes e sopas voadoras? Era o caos voltando pro palco, e eu, como sempre, disse: Tô dentro. Pessoal, o tropeço tá só começando.

Capítulo 22: A Palestra e o Caos Acadêmico

O convite da universidade para palestrar sobre humor e resiliência era como receber um troféu de pingue-pongue com meu nome gravado: inesperado, brilhante e com alto risco de tombo. Eu, o guri dos tropeços, falando para estudantes num auditório cheio de mentes brilhantes? Era o caos entrando na sala de aula. Minha família, como sempre, transformou a notícia num show de comédia. Meus irmãos mandaram um vídeo no WhatsApp, com um primo fingindo ser eu, tropeçando num púlpito imaginário enquanto "ensinava" sobre resiliência. Minha mãe, rindo, disse: Filho, fala com calma, que quadro-negro não aguenta teu entusiasmo. Meu pai, com uma cerveja na mão, completou: Guri, faz o público rir, mas não derruba o projetor.

A palestra seria numa universidade em São Paulo, num auditório moderno com cadeiras estofadas e um palco que parecia pedir cuidado. O tema, "Humor e Resiliência: Como Rir dos Tropeços", era perfeito pra mim, mas a ideia de falar para acadêmicos me dava um frio na barriga. Tentei me preparar como um profissional: escrevi um roteiro, ensaiei no espelho e até comprei uma camisa social nova, sem manchas de café. Mas, no fundo, sabia que o caos não respeita PowerPoints. Minha mãe, por vídeo, sugeriu: Leva uma garrafa d'água com tampa, que tu já conhece o destino dos copos. Ri, mas anotei a dica.

No dia do evento, cheguei cedo, com o coração batendo como se fosse subir no palco de um reality. O organizador, um professor de psicologia com óculos redondos, me recebeu com um aperto de mão e disse: Tchê, os alunos estão ansiosos pra ver o guri dos tropeços ao vivo. Sorri, mas senti o peso da expectativa. O auditório estava lotado, com estudantes segurando cadernos e celulares prontos pra filmar. Subi ao palco com cuidado, olhando cada degrau, e comecei com uma piada sobre a sopa voadora. A risada do público me deu confiança, e, por uns minutos, parecia que eu ia mandar bem.

Mas o caos, meu fiel escudeiro, não deixa passar. Ao tentar apontar para a tela do projetor, esbarrei no controle remoto, que caiu do púlpito e deslizou pelo palco como um carrinho de corrida. Tentei pegá-lo, mas tropecei no fio do microfone, caindo de joelhos com um sonoro uff. O público prendeu o fôlego, mas levantei rápido, fiz uma dancinha e disse: Pessoal, isso é resiliência ao vivo! A gargalhada foi tão alta que ecoou no corredor, e o vídeo, claro, viralizou no X, TikTok e Instagram, com comentários no Threads chamando o tombo de "aula prática". Até o Snapchat teve filtros com controles remotos voando.

Recuperei o fôlego e continuei, contando histórias do reality, do tapete vermelho e da caneta em Tóquio, sempre voltando ao ponto: rir dos erros é o que nos mantém de pé. O público adorou, fazendo perguntas sobre como lido com a pressão de ser "o cara dos tropeços". Respondi com sinceridade: Às vezes, quero só tomar um café sem virar meme, mas aprendi que o caos é meu parceiro, não meu chefe. A palestra terminou com aplausos de pé, e uma aluna me deu um chaveiro com um minicopo de plástico, dizendo: Pra te lembrar do tropeço com estilo. Postei a foto no X e no Pinterest, e fãs no Facebook já pediam o chaveiro como merchandising.

Depois do evento, o professor me convidou pra um café com os organizadores. Decidido a não derrubar nada, segurei a xícara com as duas mãos, mas, ao tentar passar açúcar, esbarrei num bule, que tilintou perigosamente. O professor, rindo, disse: Tchê, tu trouxe o show pro coffee break! A conversa fluiu, e eles sugeriram que eu transformasse a palestra num workshop itinerante, levando o papo sobre humor e resiliência pra outras universidades. A ideia me pegou de surpresa, mas o caos sempre abre portes, então disse: Tô dentro.

De volta pra casa, reuni a família pra contar a saga. Meus irmãos recriaram a queda do controle remoto com um controle de videogame, e minha mãe, chorando de rir, disse: Filho, tu transformou até a universidade num circo. Meu pai, com um espeto de churrasco, completou: Guri, o público te ama porque tu é de verdade. Enquanto isso, a série Caos em Série avançava, com teasers novos no Instagram e no X mostrando Weller caindo em feiras e palcos. Fãs no WeChat e no LINE já faziam contagem regressiva pro lançamento.

Mas a vida, fiel ao roteiro do imprevisto, trouxe uma novidade. Durante um evento promocional da série, recebi um e-mail de uma ONG internacional. Eles queriam que eu fosse embaixador de uma campanha sobre autoaceitação, usando meu humor pra inspirar jovens a abraçar suas imperfeições. Eu, do palco pro cinema, da série pra uma causa global? Era o tropeço virando missão, e eu, com um sorriso e um copo de suco (com tampa), pensei: Pessoal, o caos tá só aquecendo.

Capítulo 23: A Missão do Caos e o Palco Global

O e-mail da ONG internacional era como um novo convite do caos, mas dessa vez com um peso maior: ser embaixador de uma campanha sobre autoaceitação, usando meu humor para inspirar jovens a abraçar suas imperfeições. Eu, o guri dos tropeços, que já derrubou sopas, microfones e controles remotos, agora com uma missão de impacto global? Era o caos ganhando propósito. Minha família, como sempre, transformou a notícia num misto de orgulho e zoeira. Meus irmãos mandaram memes no WhatsApp, com minha cara photoshopada em cartazes motivacionais, caindo com a legenda "Tropece, mas brilhe!" Minha mãe, com lágrimas de emoção, disse: Filho, tu vai fazer esses jovens rirem e se amarem. Meu pai, segurando um churrasco, completou: Guri, faz o público sentir, mas não derruba o banner da campanha.

A ONG, chamada Viva Você, planejava uma série de eventos em cinco cidades ao redor do mundo, começando por São Paulo e passando por Berlim, Cidade do México, Nairóbi e Sydney. Minha tarefa era dar palestras curtas, misturando histórias dos meus tropeços com mensagens sobre aceitar falhas como parte da jornada. Tentei me preparar como nunca: revisitei meu roteiro da palestra universitária, gravei vídeos ensaiando e até comprei sapatos antiderrapantes, seguindo o conselho da minha mãe. Mas o caos, como sempre, estava esperando na esquina. Durante um teste de vídeo, derrubei o celular, que caiu numa tigela de cereal. O vídeo, com meu grito de "Não o leite!", foi parar no X, TikTok e Instagram, com fãs no Snapchat adicionando filtros de flocos de milho.

O primeiro evento, em São Paulo, foi num centro comunitário lotado de jovens, professores e voluntários. Subi ao palco com uma garrafa d'água de tampa reforçada, determinado a não repetir o incidente do controle remoto. Comecei contando a saga da caneta voadora em Tóquio, e o público riu alto. Mas, ao tentar mostrar um slide com uma foto do tapete vermelho, cliquei no botão errado e projetei uma selfie minha coberto de terra do vaso de planta. A risada foi geral, e eu, improvisando, disse: Pessoal, isso é autoaceitação: cair na terra e rir! O momento virou trend no X e no WeChat, com posts no Facebook elogiando a "autenticidade do guri".

Berlim, a segunda parada, trouxe um frio cortante e um auditório moderno com piso brilhante que gritava "escorregue aqui". Decidido a não cair, caminhei devagar, mas, ao ajustar o microfone, derrubei o suporte, que rolou palco abaixo com um clang. O público, misturando choque e risos, aplaudiu quando levantei o suporte e disse: Tchê, até o microfone quer ser embaixador! Contei histórias da série e do reality, falando sobre como aprendi a rir dos meus erros, e terminei com uma frase que viralizou no Instagram e no Pinterest: "Tropeçar é humano, rir é revolucionário". O vídeo do suporte voador bombou no TikTok, com filtros de microfones dançantes no Snapchat.

Na Cidade do México, o evento era ao ar livre, num parque com palco improvisado e vento forte. Pensei: Sem cabos, sem plantas, vai dar certo. Doce ilusão. Ao gesticular, meu caderno de anotações voou como um pombo, aterrissando numa árvore próxima. Corri pra pegar, escorreguei na grama e voltei ao palco com folhas no cabelo, dizendo: Pessoal, até a natureza quer coautoria! O público gargalhou, e a palestra, com histórias da sopa voadora e da parede de velcro, conectou todo mundo. O clipe do caderno voador virou hit no X, YouTube e WhatsApp, com memes no LINE mostrando árvores "fãs do guri".

Nairóbi trouxe um calor vibrante e um público tão animado que parecia uma festa. O palco, montado numa escola, tinha uma escada curta que encarei com desconfiança. Contei a história do abajur rebelde, mas, ao tentar demonstrar o tropeço, pisei num degrau solto e quase caí. Segurei a grade, fiz uma dancinha e disse: Tchê, resiliência é dançar com o caos! O público aplaudiu de pé, e uma estudante me deu um bracelete artesanal, dizendo: Pra te proteger dos degraus. Postei a foto no X e no Instagram, and fãs no Threads pediram o bracelete como amuleto oficial.

Sydney, o gran finale, foi num teatro à beira-mar, com vista pra uma ponte famosa. O palco era liso, e eu, já calejado, trouxe minha garrafa d'água e um caderno preso com elástico. A palestra correu bem, mas, na sessão de perguntas, um fã pediu que eu recriasse um tropeço "clássico". Empolgado, fingi escorregar, mas calculei mal e derrubei uma cadeira, que caiu com um bang. Ri e disse: Pessoal, isso é autoaceitação ao vivo! O público ovacionou, e o vídeo, com legendas em inglês, explodiu no X, TikTok e Facebook, com filtros de cadeiras voando no Snapchat.

De volta ao Brasil, exausto mas com o coração cheio, reuni a família pra contar tudo. Meus irmãos recriaram a cena do caderno voador com um primo jogando papéis numa planta, e minha mãe, rindo, disse: Filho, tu levou o mundo a rir e a se amar. Meu pai, com um espeto, completou: Guri, o público te viu como herói, não só como palhaço. A série Caos em Série estreou logo depois, com Weller brilhando, e fãs no WeChat e no LINE celebravam cada queda. Mas, enquanto curtia o sucesso, recebi um novo e-mail: a ONG queria transformar a campanha num documentário, com meus tropeços como fio condutor. Eu, agora no cinema documental? O caos estava virando legado, e eu pensei: Pessoal, o tropeço é só o começo.

Capítulo 23: A Missão do Caos e o Palco Global

O e-mail da ONG internacional era como um novo convite do caos, mas dessa vez com um peso maior: ser embaixador de uma campanha sobre autoaceitação, usando meu humor para inspirar jovens a abraçar suas imperfeições. Eu, o guri dos tropeços, que já derrubou sopas, microfones e controles remotos, agora com uma missão de impacto global? Era o caos ganhando propósito. Minha família, como sempre, transformou a notícia num misto de orgulho e zoeira. Meus irmãos mandaram memes no WhatsApp, com minha cara photoshopada em cartazes motivacionais, caindo com a legenda "Tropece, mas brilhe!" Minha mãe, com lágrimas de emoção, disse: Filho, tu vai fazer esses jovens rirem e se amarem. Meu pai, segurando um churrasco, completou: Guri, faz o público sentir, mas não derruba o banner da campanha.

A ONG, chamada Viva Você, planejava uma série de eventos em cinco cidades ao redor do mundo, começando por São Paulo e passando por Berlim, Cidade do México, Nairóbi e Sydney. Minha tarefa era dar palestras curtas, misturando histórias dos meus tropeços com mensagens sobre aceitar falhas como parte da jornada. Tentei me preparar como nunca: revisitei meu roteiro da palestra universitária, gravei vídeos ensaiando e até comprei sapatos antiderrapantes, seguindo o conselho da minha mãe. Mas o caos, como sempre, estava esperando na esquina. Durante um teste de vídeo, derrubei o celular, que caiu numa tigela de cereal. O vídeo, com meu grito de "Não o leite!", foi parar no X, TikTok e Instagram, com fãs no Snapchat adicionando filtros de flocos de milho.

O primeiro evento, em São Paulo, foi num centro comunitário lotado de jovens, professores e voluntários. Subi ao palco com uma garrafa d'água de tampa reforçada, determinado a não repetir o incidente do controle remoto. Comecei contando a saga da caneta voadora em Tóquio, e o público riu alto. Mas, ao tentar mostrar um slide com uma foto do tapete vermelho, cliquei no botão errado e projetei uma selfie minha coberto de terra do vaso de planta. A risada foi geral, e eu, improvisando, disse: Pessoal, isso é autoaceitação: cair na terra e rir! O momento virou trend no X e no WeChat, com posts no Facebook elogiando a "autenticidade do guri".

Berlim, a segunda parada, trouxe um frio cortante e um auditório moderno com piso brilhante que gritava "escorregue aqui". Decidido a não cair, caminhei devagar, mas, ao ajustar o microfone, derrubei o suporte, que rolou palco abaixo com um clang. O público, misturando choque e risos, aplaudiu quando levantei o suporte e disse: Tchê, até o microfone quer ser embaixador! Contei histórias da série e do reality, falando sobre como aprendi a rir dos meus erros, e terminei com uma frase que viralizou no Instagram e no Pinterest: "Tropeçar é humano, rir é revolucionário". O vídeo do suporte voador bombou no TikTok, com filtros de microfones dançantes no Snapchat.

Na Cidade do México, o evento era ao ar livre, num parque com palco improvisado e vento forte. Pensei: Sem cabos, sem plantas, vai dar certo. Doce ilusão. Ao gesticular, meu caderno de anotações voou como um pombo, aterrissando numa árvore próxima. Corri pra pegar, escorreguei na grama e voltei ao palco com folhas no cabelo, dizendo: Pessoal, até a natureza quer coautoria! O público gargalhou, e a palestra, com histórias da sopa voadora e da parede de velcro, conectou todo mundo. O clipe do caderno voador virou hit no X, YouTube e WhatsApp, com memes no LINE mostrando árvores "fãs do guri".

Nairóbi trouxe um calor vibrante e um público tão animado que parecia uma festa. O palco, montado numa escola, tinha uma escada curta que encarei com desconfiança. Contei a história do abajur rebelde, mas, ao tentar demonstrar o tropeço, pisei num degrau solto e quase caí. Segurei a grade, fiz uma dancinha e disse: Tchê, resiliência é dançar com o caos! O público aplaudiu de pé, e uma estudante me deu um bracelete artesanal, dizendo: Pra te proteger dos degraus. Postei a foto no X e no Instagram, and fãs no Threads pediram o bracelete como amuleto oficial.

Sydney, o gran finale, foi num teatro à beira-mar, com vista pra uma ponte famosa. O palco era liso, e eu, já calejado, trouxe minha garrafa d'água e um caderno preso com elástico. A palestra correu bem, mas, na sessão de perguntas, um fã pediu que eu recriasse um tropeço "clássico". Empolgado, fingi escorregar, mas calculei mal e derrubei uma cadeira, que caiu com um bang. Ri e disse: Pessoal, isso é autoaceitação ao vivo! O público ovacionou, e o vídeo, com legendas em inglês, explodiu no X, TikTok e Facebook, com filtros de cadeiras voando no Snapchat.

De volta ao Brasil, exausto mas com o coração cheio, reuni a família pra contar tudo. Meus irmãos recriaram a cena do caderno voador com um primo jogando papéis numa planta, e minha mãe, rindo, disse: Filho, tu levou o mundo a rir e a se amar. Meu pai, com um espeto, completou: Guri, o público te viu como herói, não só como palhaço. A série Caos em Série estreou logo depois, com Weller brilhando, e fãs no WeChat e no LINE celebravam cada queda. Mas, enquanto curtia o sucesso, recebi um novo e-mail: a ONG queria transformar a campanha num documentário, com meus tropeços como fio condutor. Eu, agora no cinema documental? O caos estava virando legado, e eu pensei: Pessoal, o tropeço é só o começo.

Capítulo 23: A Missão do Caos e o Palco Global

O e-mail da ONG internacional era como um novo convite do caos, mas dessa vez com um peso maior: ser embaixador de uma campanha sobre autoaceitação, usando meu humor para inspirar jovens a abraçar suas imperfeições. Eu, o guri dos tropeços, que já derrubou sopas, microfones e controles remotos, agora com uma missão de impacto global? Era o caos ganhando propósito. Minha família, como sempre, transformou a notícia num misto de orgulho e zoeira.

 Meus irmãos mandaram memes no WhatsApp, com minha cara photoshopada em cartazes motivacionais, caindo com a legenda "Tropece, mas brilhe!" Minha mãe, com lágrimas de emoção, disse: Filho, tu vai fazer esses jovens rirem e se amarem. Meu pai, segurando um churrasco, completou: Guri, faz o público sentir, mas não derruba o banner da campanha. A ONG, chamada Viva Você, planejava uma série de eventos em cinco cidades ao redor do mundo, começando por São Paulo e passando por Berlim, Cidade do México, Nairóbi e Sydney. 

Minha tarefa era dar palestras curtas, misturando histórias dos meus tropeços com mensagens sobre aceitar falhas como parte da jornada. Tentei me preparar como nunca: revisitei meu roteiro da palestra universitária, gravei vídeos ensaiando e até comprei sapatos antiderrapantes, seguindo o conselho da minha mãe. Mas o caos, como sempre, estava esperando na esquina. Durante um teste de vídeo, derrubei o celular, que caiu numa tigela de cereal. O vídeo, com meu grito de "Não o leite!", foi parar no X, TikTok e Instagram, com fãs no Snapchat adicionando filtros de flocos de milho.

O primeiro evento, em São Paulo, foi num centro comunitário lotado de jovens, professores e voluntários. Subi ao palco com uma garrafa d'água de tampa reforçada, determinado a não repetir o incidente do controle remoto. Comecei contando a saga da caneta voadora em Tóquio, e o público riu alto. Mas, ao tentar mostrar um slide com uma foto do tapete vermelho, cliquei no botão errado e projetei uma selfie minha coberto de terra do vaso de planta. A risada foi geral, e eu, improvisando, disse: Pessoal, isso é autoaceitação: cair na terra e rir! O momento virou trend no X e no WeChat, com posts no Facebook elogiando a "autenticidade do guri".

Berlim, a segunda parada, trouxe um frio cortante e um auditório moderno com piso brilhante que gritava "escorregue aqui". Decidido a não cair, caminhei devagar, mas, ao ajustar o microfone, derrubei o suporte, que rolou palco abaixo com um clang. O público, misturando choque e risos, aplaudiu quando levantei o suporte e disse: Tchê, até o microfone quer ser embaixador! Contei histórias da série e do reality, falando sobre como aprendi a rir dos meus erros, e terminei com uma frase que viralizou no Instagram e no Pinterest: "Tropeçar é humano, rir é revolucionário". O vídeo do suporte voador bombou no TikTok, com filtros de microfones dançantes no Snapchat.

Na Cidade do México, o evento era ao ar livre, num parque com palco improvisado e vento forte. Pensei: Sem cabos, sem plantas, vai dar certo. Doce ilusão. Ao gesticular, meu caderno de anotações voou como um pombo, aterrissando numa árvore próxima. Corri pra pegar, escorreguei na grama e voltei ao palco com folhas no cabelo, dizendo: Pessoal, até a natureza quer coautoria! O público gargalhou, e a palestra, com histórias da sopa voadora e da parede de velcro, conectou todo mundo. O clipe do caderno voador virou hit no X, YouTube e WhatsApp, com memes no LINE mostrando árvores "fãs do guri".

Nairóbi trouxe um calor vibrante e um público tão animado que parecia uma festa. O palco, montado numa escola, tinha uma escada curta que encarei com desconfiança. Contei a história do abajur rebelde, mas, ao tentar demonstrar o tropeço, pisei num degrau solto e quase caí. Segurei a grade, fiz uma dancinha e disse: Tchê, resiliência é dançar com o caos! O público aplaudiu de pé, e uma estudante me deu um bracelete artesanal, dizendo: Pra te proteger dos degraus. Postei a foto no X e no Instagram, and fãs no Threads pediram o bracelete como amuleto oficial.

Sydney, o gran finale, foi num teatro à beira-mar, com vista pra uma ponte famosa. O palco era liso, e eu, já calejado, trouxe minha garrafa d'água e um caderno preso com elástico. A palestra correu bem, mas, na sessão de perguntas, um fã pediu que eu recriasse um tropeço "clássico". Empolgado, fingi escorregar, mas calculei mal e derrubei uma cadeira, que caiu com um bang. 

Ri e comentei: Pessoal, isso é autoaceitação ao vivo! O público ovacionou, e o vídeo, com legendas em inglês, explodiu no X, TikTok e Facebook, com filtros de cadeiras voando no Snapchat. De volta ao Brasil, exausto mas com o coração cheio, reuni a família pra contar tudo. Meus irmãos recriaram a cena do caderno voador com um primo jogando papéis numa planta, e minha mãe, rindo, disse: Filho, tu levou o mundo a rir e a se amar. Meu pai, com um espeto, completou: Guri, o público te viu como herói, não só como palhaço. 

A série Caos em Série estreou logo depois, com Weller brilhando, e fãs no WeChat e no LINE celebravam cada queda. Mas, enquanto curtia o sucesso, recebi um novo e-mail: a ONG queria transformar a campanha num documentário, com meus tropeços como fio condutor. Eu, agora no cinema documental? O caos estava virando legado, e eu pensei: Pessoal, o tropeço é só o começo.

Capítulo 25: A Comédia da Prima e o Caos Compartilhado

A ligação da minha prima Gabi, pedindo ajuda para escrever um show de comédia inspirado nos meus tropeços, era como o caos me convidando pra dividir o palco. Eu, o guri dos tropeços, mentor de uma aspirante a comediante? Era o tipo de reviravolta que fazia o universo rir comigo. Minha família, claro, transformou a ideia num festival de zoeira. Meus irmãos mandaram um áudio no WhatsApp, imitando um locutor de stand-up: "Gabi e o Guri, a dupla que derruba tudo!" Minha mãe, com um sorriso orgulhoso, disse: Filho, tu tá passando a tocha do caos. Meu pai, cortando cebolas pro churrasco, completou: Guri, ensina ela a cair com estilo, mas não derruba o microfone dos dois.

Gabi, com seus 22 anos e uma energia que parecia cafeína pura, marcou um encontro na casa dos meus pais pra começarmos a escrever. Cheguei com um caderno novo, determinado a ser um mentor sério, mas o caos, como sempre, tinha outros planos. Ao sentar na sala, esbarrei numa mesinha, derrubando um vaso de planta que, milagrosamente, não quebrou. Gabi, já rindo, disse: Tchê, isso é o aquecimento! Minha mãe, trazendo café, gritou: Pessoal, já começou o show! O incidente, filmado pelo meu irmão caçula, foi parar no X, TikTok e Instagram, com fãs no Snapchat adicionando filtros de folhas voando.

Sentamos pra trabalhar, e Gabi trouxe um caderno cheio de ideias: piadas sobre minhas quedas no reality, no tapete vermelho e até a laranja rebelde do mercado. Ela queria misturar minhas histórias com as dela, como a vez que tropeçou numa escada rolante e virou meme na escola. Comecei sugerindo uma estrutura: abrir com um tropeço épico, contar a história por trás e fechar com uma lição engraçada. Mas, enquanto explicava, gesticulei demais e derrubei o café, que manchou o caderno dela. Gabi, sem perder o ritmo, disse: Isso vira piada: 'O guri ensina comédia, mas deixa um café como coautor!' Postamos a mancha no Threads e no Pinterest, e fãs no Facebook já pediam "o caderno oficial do caos".

Entre risadas e manchas, o roteiro do show começou a tomar forma. Gabi tinha um talento natural pra transformar desastres em humor, e eu, meio mentor, meio cobaia, contava histórias pra inspirar. Uma tarde, enquanto testávamos piadas no quintal, ela tentou imitar minha dancinha pós-tombo e acabou derrubando uma pilha de cadeiras de plástico. Meu pai, que assistia da churrasqueira, gritou: Pessoal, a dupla tá pronta pro Netflix! O vídeo, gravado pela minha mãe, explodiu no X, YouTube e WhatsApp, com memes no LINE chamando Gabi de "herdeira do tropeço".

Enquanto isso, as filmagens do documentário da Viva Você continuavam, e Marina, a diretora, quis incluir cenas do meu "mentorado" com Gabi. A equipe veio filmar uma sessão de ensaio na casa dos meus pais, transformando o quintal num set improvisado. Léo, o apresentador amigo, apareceu pra dar apoio e acabou virando parte do caos. Ao tentar mostrar uma piada com uma cadeira, ele escorregou e caiu na grama, gritando: Tchê, fui contagiado! Gabi e eu rimos tanto que esquecemos as falas, e Marina, filmando, disse: Isso é ouro, pessoal! O clipe, com Léo rolando na grama, virou hit no Instagram, X e Facebook, com filtros de grama no Snapchat.

Fora do "palco" familiar, o cotidiano seguia me testando. Dona Cida, a vizinha, agora uma celebridade local por causa do documentário, me parou no prédio pra contar que virou fã de Gabi. Enquanto falava, tropecei num tapete do corredor, e ela, rindo, disse: Guri, tu e tua prima vão dominar o mundo! A cena, filmada por um porteiro, foi pro X e pro WeChat, com a legenda "Dona Cida aprova a dupla". Até Zayan, o padeiro, entrou na onda, pendurando um cartaz na padaria: "Pão oficial do Guri e da Gabi, sem tropeços na fornada!"

O show de Gabi, batizado de Tropeços em Família, foi marcado num teatro pequeno, e eu, além de mentor, seria o convidado especial. A estreia era também um momento pro documentário, com Marina capturando tudo. No dia, o teatro lotou com amigos, vizinhos e fãs da série Caos em Série, que bombava com Weller no X e no Instagram. Gabi abriu com uma piada sobre a escada rolante, e eu entrei contando a saga do vaso de planta. Claro, ao gesticular, derrubei um copo d'água cenográfico, e Gabi, improvisando, gritou: Pessoal, isso é hereditário! A risada do público ecoou, e o vídeo, postado no TikTok e no YouTube, virou trend no Threads.

Depois do show, Léo, Dona Cida e Zayan se juntaram à família pra comemorar num bar. Entre brindes, Léo propôs: Guri, tu e Gabi deviam levar esse show pra estrada! Marina, que filmava, adorou a ideia, e a ONG já falava em incluir o show na campanha de autoaceitação. Minha mãe, com lágrimas de riso, disse: Filho, tu e Gabi são o caos que o mundo precisa. Meu pai, com uma cerveja, redarguiu: Pessoal, o tropeço agora é em dupla! Por, enquanto brindávamos, recebi um e-mail: uma produtora queria transformar o show numa turnê internacional. Eu e Gabi, levando o caos pro mundo? O palco estava crescendo, e eu pensei: Pessoal, o tropeço é nosso lar, e a estrada nos convoca a ir em frente.

Capítulo 25: A Comédia da Prima e o Caos Compartilhado

A ligação da minha prima Gabi, pedindo ajuda para escrever um show de comédia inspirado nos meus tropeços, era como o caos me convidando pra dividir o palco. Eu, o guri dos tropeços, mentor de uma aspirante a comediante? Era o tipo de reviravolta que fazia o universo rir comigo. Minha família, claro, transformou a ideia num festival de zoeira. Meus irmãos mandaram um áudio no WhatsApp, imitando um locutor de stand-up: "Gabi e o Guri, a dupla que derruba tudo!" Minha mãe, com um sorriso orgulhoso, disse: Filho, tu tá passando a tocha do caos. 

Meu pai, cortando cebolas pro churrasco, completou: Guri, ensina ela a cair com estilo, mas não derruba o microfone dos dois. Gabi, com seus 22 anos e uma energia que parecia cafeína pura, marcou um encontro na casa dos meus pais pra começarmos a escrever. Cheguei com um caderno novo, determinado a ser um mentor sério, mas o caos, como sempre, tinha outros planos. Ao sentar na sala, esbarrei numa mesinha, derrubando um vaso de planta que, milagrosamente, não quebrou. 

Gabi, já rindo, disse: Tchê, isso é o aquecimento! Minha mãe, trazendo café, gritou: Pessoal, já começou o show! O incidente, filmado pelo meu irmão caçula, foi parar no X, TikTok e Instagram, com fãs no Snapchat adicionando filtros de folhas voando. Sentamos pra trabalhar, e Gabi trouxe um caderno cheio de ideias: piadas sobre minhas quedas no reality, no tapete vermelho e até a laranja rebelde do mercado. Ela queria misturar minhas histórias com as dela, como a vez que tropeçou numa escada rolante e virou meme na escola. Comecei sugerindo uma estrutura: abrir com um tropeço épico, contar a história por trás e fechar com uma lição engraçada. 

Mas, enquanto explicava, gesticulei demais e derrubei o café, que manchou o caderno dela. Gabi, sem perder o ritmo, disse: Isso vira piada: 'O guri ensina comédia, mas deixa um café como coautor!' Postamos a mancha no Threads e no Pinterest, e fãs no Facebook já pediam "o caderno oficial do caos". Entre risadas e manchas, o roteiro do show começou a tomar forma. Gabi tinha um talento natural pra transformar desastres em humor, e eu, meio mentor, meio cobaia, contava histórias pra inspirar. 

Uma tarde, enquanto testávamos piadas no quintal, ela tentou imitar minha dancinha pós-tombo e acabou derrubando uma pilha de cadeiras de plástico. Meu pai, que assistia da churrasqueira, gritou: Pessoal, a dupla tá pronta pro Netflix! O vídeo, gravado pela minha mãe, explodiu no X, YouTube e WhatsApp, com memes no LINE chamando Gabi de "herdeira do tropeço". Enquanto isso, as filmagens do documentário da Viva Você continuavam, e Marina, a diretora, quis incluir cenas do meu "mentorado" com Gabi. 

A equipe veio filmar uma sessão de ensaio na casa dos meus pais, transformando o quintal num set improvisado. Léo, o apresentador amigo, apareceu pra dar apoio e acabou virando parte do caos. Ao tentar mostrar uma piada com uma cadeira, ele escorregou e caiu na grama, gritando: Tchê, fui contagiado! Gabi e eu rimos tanto que esquecemos as falas, e Marina, filmando, disse: Isso é ouro, pessoal! O clipe, com Léo rolando na grama, virou hit no Instagram, X e Facebook, com filtros de grama no Snapchat.

Fora do "palco" familiar, o cotidiano seguia me testando. Dona Cida, a vizinha, agora uma celebridade local por causa do documentário, me parou no prédio pra contar que virou fã de Gabi. Enquanto falava, tropecei num tapete do corredor, e ela, rindo, disse: Guri, tu e tua prima vão dominar o mundo! A cena, filmada por um porteiro, foi pro X e pro WeChat, com a legenda "Dona Cida aprova a dupla". Até Zayan, o padeiro, entrou na onda, pendurando um cartaz na padaria: "Pão oficial do Guri e da Gabi, sem tropeços na fornada!"

O show de Gabi, batizado de Tropeços em Família, foi marcado num teatro pequeno, e eu, além de mentor, seria o convidado especial. A estreia era também um momento pro documentário, com Marina capturando tudo. No dia, o teatro lotou com amigos, vizinhos e fãs da série Caos em Série, que bombava com Weller no X e no Instagram. Gabi abriu com uma piada sobre a escada rolante, e eu entrei contando a saga do vaso de planta. 

Claro, ao gesticular, derrubei um copo d'água cenográfico, e Gabi, improvisando, gritou: Pessoal, isso é hereditário! A risada do público ecoou, e o vídeo, postado no TikTok e no YouTube, virou trend no Threads. Depois do show, Léo, Dona Cida e Zayan se juntaram à família pra comemorar num bar. Entre brindes, Léo propôs: Guri, tu e Gabi deviam levar esse show pra estrada! Marina, que filmava, adorou a ideia, e a ONG já falava em incluir o show na campanha de autoaceitação. Minha mãe, com lágrimas de riso, retrucou: 

Filho, tu e Gabi são o caos que o mundo precisa. Meu pai, com uma cerveja, completou: Pessoal, o tropeço agora é dupla! Mas, enquanto brindávamos, recebi um e-mail: uma produtora queria transformar o show numa turnê internacional. Eu e Gabi, levando o caos pro mundo? O palco estava crescendo, e eu pensei: Pessoal, o tropeço é nosso lar, e a estrada nos chama.

Capítulo 26: A Turnê Global e o Caos em Dupla

O e-mail da produtora propondo uma turnê internacional para o show *Tropeços em Família* era como o caos acendendo os holofotes num palco ainda maior. Eu e Gabi, levando nossas quedas e risadas para teatros ao redor do mundo? Era o tipo de aventura que fazia meu coração disparar e meu instinto de tropeço coçar. Minha família, claro, transformou a notícia num carnaval de apoio e zoeira. Meus irmãos mandaram um vídeo no WhatsApp, recriando uma turnê fictícia com um primo caindo de um palco de papelão. 

Minha mãe, rindo, falou: Filho, tu e Gabi vão fazer o mundo gargalhar, mas levem um kit de primeiros socorros. Meu pai, com um espeto de churrasco, completou: Guri, façam o público rir, mas não derrubem o cenário inteiro. A produtora, uma empresa especializada em comédia ao vivo, planejou a turnê em quatro cidades: Londres, Los Angeles, Buenos Aires e Singapura. Gabi, empolgada, já imaginava piadas locais, enquanto eu tentava me convencer de que podia viajar sem trocar malas ou derrubar algo em aeroportos. 

Marina, a diretora do documentário da *Viva Você*, viu na turnê uma chance de capturar mais cenas, decidindo enviar uma equipe para filmar os bastidores. Léo, sempre por perto, disse: Tchê, isso é o caos virando franquia! Postou a ideia no X e no Instagram, e fãs no Threads já criavam hashtags como #TropeçosNaEstrada. A primeira parada, Londres, foi num teatro charmoso com cadeiras de veludo e um público que misturava fãs do livro e curiosos pela série *Caos em Série*. Gabi abriu com uma piada sobre o jet lag, enquanto eu contei a saga da caneta voadora em Tóquio. 

No entanto o caos, fiel como sempre, marcou presença. Ao tentar uma dancinha sincronizada com Gabi, tropecei num cabo de luz, que balançou uma cortina do palco. Gabi, rápida, gritou: Pessoal, o guri tá redecorando Londres! O público explodiu em risos, e o vídeo, capturado por Marina, viralizou no TikTok, X e YouTube, com filtros de cortinas dançantes no Snapchat. Los Angeles trouxe um teatro maior, com luzes de neon e uma vibe hollywoodiana. Dona Cida, que acompanhava tudo pelo WhatsApp, mandou um áudio: Guri, não derruba o Oscar dos outros! 

Gabi, inspirada, fez uma piada sobre minha quase-queda no tapete vermelho, e eu, empolgado, recriei a cena. Claro, ao fingir o tombo, derrubei um microfone, que rolou palco abaixo com um *tum*. Levantei, fiz uma reverência e disse: Tchê, isso é ensaio pra próxima première! O público ovacionou, e o clipe, editado com música épica, bombou no Instagram, X e WhatsApp, com memes no LINE chamando o microfone de "estrela convidada".

Em Buenos Aires, o teatro tinha um palco de madeira polida que parecia gritar "escorregue aqui". Zayan, o padeiro, mandou uma mensagem: Guri, cuidado com o tango do caos! Gabi abriu com uma piada sobre alfajores, e eu contei a história do caderno voador no México. Durante uma interação com o público, convidamos um fã ao palco pra "tropeçar conosco". O fã, empolgado, escorregou de propósito, mas eu, tentando ajudar, derrubei uma cadeira cenográfica. Gabi gritou: Pessoal, o caos é contagiante! 

A risada ecoou, e o vídeo, filmado por Marina, virou trend no X, TikTok e Facebook, com fãs no WeChat pedindo mais "tropeços interativos". Singapura, o gran finale, foi num teatro futurista com telas digitais ao fundo. Gabi, já uma profissional, fez piadas sobre o calor, enquanto eu revisitei a parede de velcro do reality. Mas o caos, como sempre, roubou a cena. Ao tentar uma coreografia com Gabi, pisei na barra da minha calça, caindo de bunda com um *pof*. Gabi, rindo, disse: Pessoal, isso é o guri sendo fiel à marca! Levantei, fiz uma dancinha, e o público aplaudiu de pé. 

O vídeo, com legendas em inglês, explodiu no X, YouTube e Pinterest, com filtros de tombos no Snapchat. De volta ao Brasil, exaustos mas felizes, Gabi e eu reunimos a família pra contar as histórias. Meus irmãos recriaram a queda de Singapura com um primo rolando num tapete, e minha mãe, chorando de rir, disse: Filho, tu e Gabi levaram o Brasil pro mundo. Pessoal, o caos agora é em dupla, e o público amou! O documentário, quase finalizado, ganhou um teaser com cenas da turnê, emocionando fãs no Instagram, X e Threads. 

A série *Caos em Série* seguia forte, com Weller brilhando no WeChat e no LINE. Mas o caos, nunca satisfeito, trouxe uma novidade. Durante um churrasco em casa, Léo chegou com uma ideia: um podcast onde eu, Gabi e ele falaríamos sobre tropeços, humor e vida, com convidados como Dona Cida e Zayan. Minha mãe, ouvindo, disse: Filho, isso é o caos virando rádio! Gabi, já empolgada, começou a anotar ideias, e eu, ao pegar uma caneta, derrubei um prato de petiscos. Todos riram, e eu pensei: Pessoal, o tropeço é nossa história, e o microfone tá chamando.

Capítulo 27: O Podcast do Caos e a Vida em Microfone

A ideia do podcast, jogada por Léo durante o churrasco, era como o caos pegando um microfone e dizendo: "Agora é minha vez de falar!" Eu, Gabi e Léo, juntos, falando sobre tropeços, humor e vida, com convidados como Dona Cida e Zayan? Era o tipo de projeto que misturava empolgação com a certeza de que algo ia dar errado e isso era perfeito. Minha família, claro, abraçou a novidade com a zoeira de sempre. Meus irmãos mandaram um áudio no WhatsApp, imitando um jingle: "Podcast do Guri, onde tudo cai, até o sinal!" Minha mãe, rindo, disse: Filho, tu e Gabi vão brilhar, mas não derrubem o microfone de estúdio. Meu pai, com um espeto na mão, completou: Guri, façam o público rir, mas gravem com backup.

Batizamos o podcast de Tropeços ao Vivo e marcamos a primeira gravação num estúdio emprestado por uma rádio local. Léo, com sua experiência de apresentador, assumiu o papel de âncora, enquanto Gabi trouxe piadas afiadas e eu, bem, trouxe o caos. Marina, a diretora do documentário da Viva Você, viu no podcast uma chance de capturar mais cenas do meu cotidiano, enviando uma câmera pra gravar os bastidores. Antes mesmo de começarmos, o caos deu as caras. Ao entrar no estúdio, tropecei num cabo de áudio, que puxou um fone de ouvido pro chão com um clank. Léo, rindo, disse: Tchê, já temos o som de abertura! O clipe, filmado por Marina, viralizou no X, TikTok e Instagram, com filtros de cabos dançando no Snapchat.

O primeiro episódio foi com Dona Cida como convidada, que chegou com um batom vermelho e a energia de quem rouba a cena. Sentamos nos microfones, e Léo abriu perguntando como ela lida com meus tropeços no prédio. Ela, com um riso, disse: Pessoal, o guri é um furacão, mas cada laranja que rola é uma história! Gabi contou sua piada sobre a escada rolante, e eu revisitei a sopa voadora. Mas o caos, claro, não ficou de fora. Ao gesticular, derrubei um copo d'água (com tampa, graças à minha mãe), que rolou pela mesa. Gabi gritou: Isso é o guri marcando território! O público, ouvindo depois no Spotify e no YouTube, adorou, e o momento virou meme no Threads e no Pinterest.

Zayan, o padeiro, foi o convidado do segundo episódio, trazendo uma bandeja de pães como "props". Ele contou como o cartaz da padaria virou point de fãs, e eu, tentando pegar um pão pra ilustrar, derrubei a bandeja, que caiu com um crash. Léo, rindo, disse: Tchê, isso é o guri fazendo pão voador! Improvisamos, transformando o acidente numa piada sobre "fornadas caóticas", e Gabi fechou com uma tirada sobre minhas quedas no mercado. O episódio explodiu no X, WhatsApp e Facebook, com fãs no WeChat pedindo "pão do guri" como merchandising. Marina capturou tudo, e o clipe da bandeja voadora virou teaser do documentário no Instagram.

Entre gravações, a vida cotidiana seguia me testando. Numa ida ao mercado, uma fã pediu uma selfie, mas tropecei numa pilha de latas, que desmoronou como dominós. A fã, rindo, postou no X e no LINE: "Selfie com o guri e uma sinfonia de latas!" Dona Cida, vendo o vídeo, me parou no prédio e disse: Guri, tu precisa de um carrinho anti-caos! Enquanto isso, a série Caos em Série continuava bombando, com Weller ganhando elogios no TikTok e no YouTube, e o documentário da Viva Você se aproximava da estreia, com teasers emocionando fãs no Pinterest e no Threads.

O podcast ganhou vida própria, com ouvintes mandando histórias de seus próprios tropeços. Uma fã de Londres contou como derrubou um café numa reunião e riu, inspirada por mim. Gabi sugeriu um episódio com ouvintes ao vivo, e Léo, empolgado, conseguiu um teatro pra gravar. No dia, o caos reinou. Ao subir no palco, Gabi escorregou numa garrafa d'água (ironia pura), e eu, tentando ajudá-la, derrubei um banner do podcast. Léo gritou: Pessoal, isso é Tropeços ao Vivo! O público ovacionou, e o vídeo, postado no X, Instagram e Facebook, virou trend no WeChat, com filtros de banners voando no Snapchat.

A turnê internacional de Tropeços em Família ainda ecoava, com fãs no LINE pedindo bis, e o documentário estreou com sucesso, levando a campanha de autoaceitação a novos públicos. Mas o caos, como sempre, tinha mais uma surpresa. Num jantar em casa, enquanto contávamos histórias do podcast, recebi um e-mail: uma emissora de TV queria adaptar Tropeços ao Vivo pra um programa semanal, com Gabi, Léo e eu como apresentadores, e convidados como Zayan e Dona Cida. Minha mãe, ouvindo, disse: Filho, o caos tá virando TV! Meu pai, com uma cerveja, completou: Pessoal, o tropeço agora é ao vivo e em cores! Gabi, já anotando ideias, derrubou um prato de petiscos, e eu, rindo, pensei: Pessoal, o caos é nossa casa, e a tela tá nos chamando.

Capítulo 28: O Programa de TV e o Caos em Rede

O e-mail da emissora propondo transformar Tropeços ao Vivo num programa de TV semanal era como o caos pegando uma câmera de estúdio e gritando: "Luz, câmera, tombo!" Eu, Gabi e Léo como apresentadores, com convidados como Dona Cida e Zayan, levando nosso humor desajeitado pra telas de todo o Brasil? Era o tipo de salto que fazia meu coração acelerar e meu instinto de tropeço vibrar. Minha família, claro, recebeu a notícia com um misto de orgulho e zoeira máxima. 

Meus irmãos mandaram um vídeo no WhatsApp, com um primo fingindo ser apresentador, caindo de um cenário improvisado de cartolina. Minha mãe, rindo, disse: Filho, tu e Gabi vão brilhar na TV, mas não derrubem o estúdio ao vivo. Meu pai, com uma cerveja na mão, completou: Guri, façam o público gargalhar, mas cuidado com os cabos da câmera. A emissora, uma rede conhecida por programas de humor, marcou uma reunião em São Paulo pra discutir o formato. O programa, provisoriamente chamado Caos na Tela, seria uma mistura de talk show, esquetes cômicos e interações com a plateia, tudo com nosso toque de tropeços. 

Marina, a diretora do documentário da Viva Você, viu no projeto uma chance de capturar mais cenas pro filme, decidindo filmar os bastidores da produção. Antes mesmo da reunião, o caos deu o ar da graça. Ao entrar no prédio da emissora, tropecei num tapete da recepção, quase derrubando uma planta decorativa. O recepcionista, rindo, disse: Tchê, tu já tá ensaiando pro piloto! Gabi, que estava comigo, postou o momento no X, TikTok e Instagram, e fãs no Snapchat adicionaram filtros de plantas dançando.

Na reunião, conhecemos a produtora-executiva, uma mulher chamada Renata, que tinha um sorriso esperto e ideias rápidas. Ela queria que o programa fosse "autêntico como o guri dos tropeços", com momentos improvisados e convidados que abraçassem o caos. Léo sugeriu quadros como "O Tropeço do Dia", onde contaríamos desastres reais, e Gabi propôs "Desafio sem Derrubar", com jogos onde, claro, algo sempre cairia. Tentei anotar tudo, mas, ao pegar a caneta, derrubei um copo d'água (com tampa, graças à minha mãe) que rolou pela mesa. 

Renata, rindo, disse: Pessoal, isso é o espírito do programa! O clipe, gravado por Marina, virou meme no Threads e no Pinterest, com fãs no WeChat pedindo "copos oficiais do caos". A produção começou com testes de estúdio, e o caos reinou desde o primeiro dia. No ensaio do piloto, Léo apresentou o quadro "Tropeço do Dia", mas eu, ao entrar no palco, escorreguei num cabo solto e quase levei um banner junto. 

Gabi, rápida, gritou: Tchê, o guri já entregou o conteúdo! A plateia de teste aplaudiu, e Dona Cida, convidada pra assistir, disse: Pessoal, isso é TV ao vivo! O momento, filmado por Marina, bombou no X, YouTube e Facebook, com filtros de banners voando no Snapchat. Zayan, que veio pro segundo ensaio, trouxe pães como adereço, mas, ao tentar jogá-los num jogo, derrubei a bandeja, criando uma "chuva de pão" que virou hit no Instagram e no LINE.

Fora do estúdio, o cotidiano seguia me lembrando que o caos não tira folga. Numa ida à padaria, Zayan me entregou um pão com um bilhete: "Pro guri, sem tropeços na fornada!" Ao sair, tropecei na calçada e quase derrubei o saco de pães. Um vizinho filmou e postou no X e no WhatsApp, com a legenda "O guri e a saga do pão voador". Dona Cida, vendo o vídeo, me parou no prédio e disse: Guri, tu e Gabi vão fazer história na TV, mas treina na escada! Enquanto isso, a série Caos em Série mantinha o hype, com Weller brilhando no TikTok e no YouTube, e o documentário da Viva Você emocionava fãs no Pinterest e no Threads com sua estreia global.

O programa estreou com plateia ao vivo, e o caos, como esperado, foi o verdadeiro apresentador. Gabi abriu com uma piada sobre nossa turnê em Singapura, e Léo contou uma história de quando derrubou um microfone ao vivo. Eu, no quadro "Desafio sem Derrubar", tinha que passar por obstáculos sem cair. Claro, tropecei numa corda cenográfica e derrubei uma pilha de caixas, que desmoronou com um crash. Gabi gritou: Pessoal, o guri entregou o caos! .

O público ovacionou, e o vídeo, transmitido ao vivo, viralizou no X, Instagram e Facebook, com memes no LINE chamando as caixas de "vítimas do guri". Dona Cida, na plateia, gritou: Isso é meu vizinho! O sucesso do primeiro episódio trouxe convites pra mais temporadas, e a emissora já falava em levar Caos na Tela pra festivais de TV. Marina, finalizando o documentário, incluiu cenas do programa, mostrando como o caos virou conexão com o público. Mas, como sempre, a vida tinha mais uma curva. 

No churrasco em casa, enquanto celebrávamos com Léo, Gabi, Dona Cida e Zayan, recebi um e-mail: uma plataforma de streaming queria produzir um especial de comédia com nossa dupla, inspirado na turnê e no podcast. Minha mãe, ouvindo, replicou: Filho, o caos está conquistando o mundo! Meu pai, com um copo na mão, completou: Pessoal, o tropeço agora é global! Gabi, rindo, derrubou um copo de suco, e eu, limpando a bagunça, pensei: Pessoal, o caos é nosso palco, e a câmera está ligada.

Capítulo 29: O Especial de Streaming e o Caos em Alta Definição

O e-mail da plataforma de streaming propondo um especial de comédia baseado na turnê Tropeços em Família e no podcast Tropeços ao Vivo era como o caos pegando uma câmera 4K e gritando: "Agora é em alta definição!" Eu, Gabi, e Léo, levando nosso humor desajeitado para um especial que misturaria esquetes ao vivo, histórias do podcast, e convidados como Dona Cida e Zayan? Era o tipo de projeto que fazia meu coração disparar e meu talento pra tropeços brilhar. Minha família, claro, transformou a notícia num circo de apoio e zoeira. 

Meus irmãos mandaram um vídeo no WhatsApp, com um primo caindo de um "cenário de streaming" feito de lençóis. Minha mãe, rindo, disse: Filho, tu e Gabi vão dominar as telas, mas não derrubem o servidor da plataforma. Meu pai, com um espeto de churrasco, completou: Guri, façam o público gargalhar, mas cuidado com os cabos de transmissão. A plataforma, uma gigante do streaming conhecida por especiais de comédia, marcou uma reunião virtual pra discutir o formato. O especial, chamado provisoriamente Caos em HD, seria gravado num teatro em São Paulo, com plateia ao vivo e uma vibe que misturava stand-up, improvisação, e momentos "clássicos" dos nossos tropeços. 

Marina, a diretora do documentário da Viva Você, já finalizado e aclamado no X, TikTok, e Instagram, decidiu capturar os bastidores do especial como um epílogo pro filme. Antes da reunião, o caos, como sempre, deu o tom. Ao ajustar minha webcam, derrubei um porta-retratos, que caiu com um crash. Gabi, que estava na chamada, riu e disse: Tchê, isso é o guri aquecendo pro streaming! O momento, gravado por Léo, virou meme no Threads, Pinterest, e WeChat, com filtros de retratos voando no Snapchat.

Na reunião, conhecemos o diretor do especial, um cara chamado Thiago, que tinha um jeito descontraído e paixão por comédia física. Ele queria que o especial fosse "o caos do guri elevado à potência máxima", com esquetes inspirados na sopa voadora, no caderno de Cidade do México, e na bandeja de Zayan. Léo sugeriu um quadro onde convidados recriariam nossos tropeços, e Gabi propôs um "Desafio do Caos", com obstáculos garantidos pra derrubar algo. 

Tentei anotar as ideias, mas, ao pegar a caneta, derrubei um copo d'água (com tampa, graças à minha mãe), que rolou pela mesa. Thiago, rindo, disse: Pessoal, isso vai pro ensaio geral! O clipe, capturado por Marina, bombou no X, YouTube, e Facebook, com fãs no LINE pedindo "copos oficiais do guri". A produção começou com ensaios no teatro, e o caos reinou desde o primeiro minuto. No teste do quadro "Desafio do Caos", eu e Gabi tínhamos que passar por uma pista de obstáculos sem derrubar nada. 

Claro, tropecei numa corda cenográfica e levei uma pilha de caixas de isopor comigo, que desmoronou com um pof. Léo, narrando, gritou: Tchê, o guri entregou o caos antes da gravação! Dona Cida, que assistia da plateia, aplaudiu e disse: Pessoal, isso é meu vizinho brilhando! O momento, filmado por Marina, virou hit no Instagram, X, e WhatsApp, com filtros de caixas voando no Snapchat. Zayan, convidado pro ensaio, trouxe pães pra um esquete, mas, ao tentar jogá-los, derrubei a bandeja, criando uma "nevasca de migalhas" que fez a equipe gargalhar.

Fora do teatro, o cotidiano seguia me testando. Numa visita à padaria, Zayan me entregou um pão com um bilhete: "Pro guri, pra energia do especial!" Ao sair, tropecei numa placa de "piso molhado" e quase derrubei o saco de pães. Um cliente filmou e postou no X e LINE, com a legenda "O guri treinando pro streaming". Dona Cida, vendo o vídeo, me parou no prédio e disse: Guri, tu e Gabi vão fazer o mundo rir, mas treina na calçada! Enquanto isso, Caos na Tela mantinha o sucesso na TV, com elogios no TikTok e YouTube, e a série Caos em Série seguia forte, com Weller brilhando no WeChat e Threads.

O dia da gravação do especial chegou, com o teatro lotado de fãs, amigos, e até vizinhos como Dona Cida e Zayan na plateia. Gabi abriu com uma piada sobre nossa turnê em Buenos Aires, Léo recriou a chuva de pão com Zayan, e eu contei a saga do copo d'água na universidade. No quadro principal, "Desafio do Caos", enfrentamos uma pista com cordas, caixas, e balões. 

Gabi escorregou num balão, eu derrubei uma torre de caixas, e Léo, tentando narrar, derrubou seu microfone. Gabi gritou: Pessoal, isso é o caos em HD! O público ovacionou, e o vídeo, transmitido depois na plataforma, viralizou no X, Instagram, e Facebook, com memes no LINE chamando a torre de "monumento ao guri". O especial estreou com críticas elogiando o "humor autêntico" e conquistou fãs no Pinterest e WeChat. Marina incluiu cenas no documentário, mostrando como o caos conecta pessoas. 

Mas, como sempre, o caos tinha mais uma carta. Num jantar em casa com Gabi, Léo, Dona Cida, e Zayan, recebi um e-mail: uma organização internacional queria que eu e Gabi fôssemos jurados num festival de comédia jovem, julgando novos talentos com base no humor e na resiliência. Minha mãe, ouvindo, disse: Filho, o caos tá formando escola! Meu pai, com uma cerveja, completou: Pessoal, o tropeço agora é jurado! Léo, rindo, derrubou um prato de petiscos, e eu, limpando a bagunça, pensei: Pessoal, o caos é nossa história, e o palco está só sendo construído dia a dia.

Capítulo 30: O Festival de Comédia e o Caos Julgador

O e-mail da organização internacional convidando Gabi e eu para sermos jurados em um festival de comédia jovem era como o caos nos entregando um martelo de juiz e dizendo: "Julguem, mas não quebrem o palco!" Avaliaríamos novos talentos com base em humor e resiliência, ao lado de uma seleção de comediantes de todo o mundo. Era o tipo de trabalho que fazia meu coração disparar e meu talento para tropeçar gritar por atenção. Minha família, como sempre, transformou a notícia num tumulto de apoio e zoeira. 

Meus irmãos mandaram um vídeo no WhatsApp, com um primo fingindo ser jurado, caindo de uma cadeira enquanto "pontuava" um esquete. Minha mãe, rindo, disse: Filho, tu e Gabi vão inspirar esses jovens, mas não deixem cair as fichas de pontuação. Meu pai, segurando um espeto de churrasco, completou: Guri, façam o público vibrar, mas mantenham o palco inteiro. O festival, chamado Rir e Crescer, aconteceria no Rio de Janeiro, com um palco ao ar livre vibrante à beira da praia. Gabi estava cheia de ideias para nosso estilo de julgamento, sugerindo um "Bônus de Caos" para atos que abraçassem os imprevistos.

 Entrei em contato com Ayanna, minha namorada e a produtora que deu início a Caos em Série, pra ver se ela toparia ser jurada convidada. Ela estava na cidade, recém-saída de um projeto com Weller, o ator que deu vida ao meu alter ego. Ayanna, com sua inteligência afiada e talento pra identificar potencial, ficou empolgada. "Tchê, eu e Weller julgando comédia com você? Isso é receita pra um caos épico!" disse, rindo. Weller, sempre pronto pra uma risada, topou participar, brincando: "Guri, eu julgo, mas só se puder recriar a cena da sopa voadora!" A participação deles transformou o festival num evento ainda maior, com fãs postando sobre isso no X, TikTok e Instagram, hypando a "reunião de Caos em Série".

Os preparativos foram uma correria, e o caos, como sempre, veio junto. Numa reunião de planejamento num café à beira-mar, derrubei uma bandeja de pastéis enquanto gesticulava sobre o festival. Gabi pegou um pastel no ar, gritando: "Pessoal, o guri já tá pontuando!" Ayanna, tomando um suco, riu e disse: "Esse é meu namorado, transformando lanches em acrobacias." Weller, mastigando um pastel, completou: "Tchê, precisamos de uma categoria 'Arremesso de Pastel'!" O momento, fotografado por um garçom, viralizou no Threads, Pinterest e WeChat, com filtros de pastéis voando no Snapchat. Marina, ainda filmando pro documentário estendido da Viva Você, capturou tudo, dizendo: "Isso é ouro pro rolo do caos!"

O dia do festival chegou, com o palco decorado com banners coloridos e uma multidão cheia de energia. Gabi, Léo, Ayanna, Weller e eu sentamos à mesa dos jurados, com fichas de pontuação em mãos. Dona Cida e Zayan estavam na plateia, torcendo como celebridades locais. O primeiro ato, um adolescente de Recife, fez um esquete sobre tropeçar na escola, e dei uma nota alta por identificação. Mas o caos atacou quando me inclinei pra comentar e derrubei minha garrafa d'água, encharcando minha ficha. Gabi, rápida, gritou: "Pessoal, o guri tá dando um aplauso molhado!" 

Ayanna, rindo, me passou a ficha dela, sussurrando: "Tchê, tu tá fazendo esse festival lendário." Weller, sorrindo, jogou uma toalha e disse: "Guri, esse é o teu movimento clássico!" A multidão rugiu, e o clipe, filmado por Marina, explodiu no X, YouTube e Facebook, com memes no LINE chamando de "o juiz encharcado". Os atos eram uma mistura de genialidade e imprevistos, perfeitos pro nosso time amante do caos. Um duo de São Paulo derrubou a mesa de adereços no meio do esquete, mas improvisou tão bem que Weller se levantou, gritando: "É assim que se domina um fiasco, pessoal!" Ayanna, com seu olhar de produtora, elogiou a recuperação, dizendo: "Tchê, isso é resiliência em ação."

Gabi deu a eles o "Bônus de Caos", e eu concordei, dizendo: "Vocês transformaram um tombo em ouro cômico." Outro ato, um garoto da Bahia, fez uma piada sobre derrubar suco numa festa de família, e não resisti em compartilhar minha própria saga do suco. A multidão vibrou, e Dona Cida gritou da plateia: "Esse é meu vizinho!" Zayan, balançando um pão, completou: "Guri, tu inspirou o garoto do suco!" Entre os atos, Ayanna e Weller roubaram a cena com suas provocações. Ayanna zoou Weller sobre sua "atuação metódica" pro meu alter ego, dizendo: "Tchê, tu treinou cair no meu escritório!" Weller, rindo, recriou meu escorregão no tapete vermelho, quase derrubando uma cadeira de adereço. Gabi e eu entramos na brincadeira, encenando um falso "Prêmio Tropeço" onde todos fingimos tropeçar. 

Léo, apresentando, gritou: "Pessoal, isso é o caos julgando o caos!" O esquete, capturado por Marina, viralizou no Instagram, X e WhatsApp, com filtros de cadeiras caindo no Snapchat. Fãs no Pinterest e Threads chamaram de "o festival das quedas". O festival terminou com um ato em grupo que convidou os jurados pra participar de um esquete final. Topamos, mas o caos reinou absoluto. Tropecei num degrau do palco, Gabi me segurou mas deixou o microfone cair, Ayanna desviou de um adereço que desabou, e Weller, rindo, caiu numa pilha de blocos de espuma. Léo, tentando narrar, derrubou seu próprio suporte. 

A multidão deu uma ovação de pé, e as imagens de Marina, editadas com música épica, viraram sensação no TikTok, X e Facebook, com fãs no WeChat chamando de "a colaboração definitiva do caos". Dona Cida e Zayan invadiram o palco, nos abraçando, com Zayan gritando: "Pessoal, esse é o melhor show do Rio!" De volta pra casa, comemoramos com um churrasco, com Ayanna, Weller, Léo, Gabi, Dona Cida e Zayan. Minha mãe, com lágrimas nos olhos, disse: "Filho, tu e Gabi transformaram o caos em inspiração." 

Meu pai, erguendo uma cerveja, completou: "Pessoal, o guri e sua turma são imparáveis!" Ayanna, apertando minha mão, sussurrou: "Tchê, tô orgulhosa de você." Weller, mastigando um pão de Zayan, disse: "Guri, vamos fazer uma sequência!" Mas o caos, nunca parado, trouxe uma última surpresa. Chegou um e-mail: os organizadores do festival queriam que eu, Gabi, Ayanna e Weller apresentássemos uma série global de oficinas de comédia, ensinando jovens comediantes a abraçar seus erros. Gabi, derramando suco na blusa, riu: "Pessoal, a escola do caos tá aberta!" Eu, limpando a bagunça, pensei: O tropeço é nosso legado, e o mundo tá pronto pra aula.

Epílogo: O Legado do Caos e a Dança dos Tropeços

Olhando para trás, minha vida parece um roteiro escrito pelo caos, com cada tropeço virando uma página nova, cheia de risadas, aprendizados e conexões. O que começou com uma sopa voadora num reality show se transformou numa jornada global: livros, filmes, séries, turnês, podcasts, programas de TV, festivais e até uma missão de inspirar jovens a abraçar suas imperfeições. Eu, o guri dos tropeços, nunca imaginei que derrubar copos, microfones e bandejas de pão me levaria tão longe, mas o caos, esse velho amigo, sempre soube o caminho.

Tudo começou com aquele momento embaraçoso no reality, quando a sopa decidiu voar e eu, em vez de me esconder, escolhi rir. Esse riso abriu portas: o primeiro livro, Tropeços em Série, virou best-seller, levando minha história de quedas e levantadas para leitores do mundo todo. O filme, com Weller brilhando como meu alter ego, transformou o caos em telona. A série Caos em Série, produzida pela genial Ayanna, deu vida nova às minhas aventuras, com Weller caindo em feiras e palcos, enquanto fãs no X, TikTok e Instagram celebravam cada tombo. A turnê internacional com Gabi, minha prima e parceira de comédia, levou Tropeços em Família para Londres, Los Angeles, Buenos Aires e Singapura, com cortinas, microfones e cadeiras virando coadjuvantes do nosso humor.

O podcast Tropeços ao Vivo, com Gabi, Léo, Dona Cida e Zayan, transformou nossas conversas em risadas compartilhadas, com ouvintes mandando suas próprias histórias de tropeços. O programa Caos na Tela colocou nosso caos na TV, com caixas, pães e cordas cenográficas caindo ao vivo. O especial de streaming Caos em HD elevou tudo a um novo patamar, com balões, caixas e microfones virando símbolos do nosso jeito de rir da vida. O festival Rir e Crescer, onde julguei talentos ao lado de Gabi, Ayanna e Weller, mostrou que o caos é universal, conectando jovens de Recife a São Paulo com suas próprias histórias de quedas e recuperações.

A campanha da Viva Você me levou a São Paulo, Berlim, Cidade do México, Nairóbi e Sydney, pregando autoaceitação com cadernos voadores e degraus traiçoeiros. O documentário, dirigido pela incansável Marina, capturou cada momento, dos pastéis caindo no café às cadeiras desmoronando no palco, mostrando como o humor transforma falhas em força. Minha família, com suas zoeiras e churrascos, foi o alicerce de tudo. Meus irmãos, com seus vídeos no WhatsApp, minha mãe, com suas risadas e conselhos de "leva tampa", e meu pai, com seus espetos e brindes, me lembraram que o caos é caseiro antes de ser global. Ayanna, com seu amor e visão, me guiou desde a série até o festival, enquanto Weller trouxe meu caos à vida com carisma. Léo, Dona Cida e Zayan, com suas tiradas e pães, viraram a alma do bairro que nunca deixou de me aplaudir.

Hoje, enquanto escrevo este epílogo, estou num churrasco lotado na casa dos meus pais, com o quintal cheio de risadas, pão de Zayan na mesa e suco (com tampa) circulando. Gabi está ensaiando uma nova piada, derrubando um prato de petiscos que faz todos gargalharem. Léo, narrando como se fosse o podcast, quase derruba a cerveja. Ayanna, ao meu lado, ri e sussurra: "Tchê, tu é o caos mais lindo que já vi." Weller, recriando a dancinha pós-tombo, tropeça num brinquedo de criança e cai na grama, levando a multidão às lágrimas de tanto rir. Dona Cida, com batom vermelho, grita: "Pessoal, isso é meu vizinho!" Zayan, segurando uma bandeja de pães, brinca: "Guri, esse tombo merece um pão premiado!"

O e-mail mais recente, recebido hoje, confirma que a série de oficinas globais de comédia com Gabi, Ayanna e Weller será lançada em breve, com jovens de cinco continentes aprendendo a transformar tropeços em risadas. A Viva Você planeja uma nova campanha, e a emissora quer mais temporadas de Caos na Tela. Mas, no meio de tudo isso, o que me faz sorrir é este momento: minha família, meus amigos, meu amor, todos juntos, rindo alto enquanto o sol se põe e o cheiro de churrasco enche o ar. O caos, que já me levou a palcos do mundo, sempre me traz de volta pra casa.

Levantei meu copo (com tampa, claro) e fiz um brinde: "Pessoal, o tropeço é nossa história, mas o riso é nosso legado. Que venham mais quedas, mais risadas, mais caos!" Todos gritaram, aplaudiram, e, claro, derrubei o copo, que rolou pela mesa. Gabi, rápida, pegou o copo no ar, e Ayanna, rindo, disse: "Tchê, esse é o final feliz!" Weller, ainda na grama, gritou: "Sequência, pessoal!" A multidão explodiu em gargalhadas, e eu, dançando entre os petiscos caídos, pensei: O caos é minha casa, o mundo é meu palco, e a alegria é pra sempre. E assim, Fim!